Terça-feira, 11 de novembro de 2014 - 08h06
Da Agência Lusa
Os Estados Unidos advertiram ontem (10) a Rússia de que se continuar empenhada em “desestabilizar” o Leste da Ucrânia e armar os separatistas pró-russos “vai haver mais consequências” para os dirigentes de Moscou.
“Se Moscou continuar a ignorar os compromissos que assumiu em Minsk e a desestabilizar, com essas perigosas ações, os custos para a Rússia aumentarão”, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em entrevista coletiva, referindo-se ao agravamento da tensão no Leste ucraniano, depois das eleições de 2 de novembro nas regiões de Donetsk e Lugansk.
A porta-voz condenou “o aumento da militarização na região de Donbass pela Rússia, com o fornecimento de tanques e armas para os separatistas”, referindo-se a informações da missão especial de acompanhamento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce).
“Os monitores da Osce informaram o movimento de grandes colunas militares de armas pesadas fornecidas pela Rússia e de carros de combate para a primeira linha do conflito nos últimos dias, além da intensificação dos bombardeios em torno do aeroporto de Donetsk e de Debáltsevo”, acrescentou.
Jen Psaki, que acusou os separatistas de ter decidido romper as linhas territoriais estabelecidas nos acordos de Minsk há dois meses, insistiu que “não há desculpa para essas contínuas e flagrantes violações” do cessar-fogo.
“Se a Rússia estiver verdadeiramente comprometida com a paz na Ucrânia, deixará de alimentar o conflito com mais armas e apoio aos separatistas e usar o seu poder para deter as violações do cessar-fogo, libertar os reféns e respeitar a fronteira”, acrescentou.
Entretanto, Moscou já negou que tenha alguma presença militar nas zonas do Leste ucraniano onde há combates e pediu respeito ao cessar-fogo.
As forças leais a Kiev e os milicianos separatistas recomeçaram os combates na quinta-feira (6), em torno da cidade de Donetsk, que é o principal reduto rebelde, apesar do cessar-fogo determinado no dia 5 de setembro.
Várias fontes indicam a existência de 400 mortos, milicianos pró-russos, soldados e civis, nas regiões de Donetsk e Lugansk desde o acordo de cessar-fogo.
Os combates intensificaram-se depois da realização de eleições, no dia 2 de novembro, em ambas as regiões separatistas que, segundo Kiev, minaram os esforços para estabelecer a paz no Leste da Ucrânia.
O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu
DNIT assegura que ponte binacional em Guajará-Mirim, vai sair
Veja a reportagem:
Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global
Ponto de encontro ideal para ações de relacionamento e prospecção de parcerias, além de atualização das tendências do mercado farmacêutico, a CPhI r
Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu na última quarta-feira (22), a visita do embaixador da