Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Mundo - Internacional

EUA farão recall de aparelho usado no Legacy


Agência O Globo Em 12 de setembro, 17 dias antes da colisão entre um avião comercial da Gol e um jato Legacy, que matou 154 pessoas, a agência americana de aviação (FAA, na sigla em inglês) determinou o recall do modelo do transponder usado no Legacy da Embraer envolvido na tragédia. A pane no equipamento é uma possível explicação para o acidente, que está sendo investigado pelas autoridades brasileiras. O transponder funciona como uma espécie de radar, detectando a presença de outras aeronaves e evitando colisões. O recall foi determinado porque a agência constatou um defeito que pode causar perda de contato com o controle de tráfego aéreo. Com o problema, o sistema anti-colisão pode deixar de funcionar. Em seus depoimentos, tanto os pilotos do Legacy quanto o controle aéreo de Brasília afirmam que tentaram entrar em contato um com o outro, mas não conseguiram. De acordo com a FAA, o equipamento pode ficar inativo se o piloto demorar mais do que cinco segundos para mexer no botão que informa o código numérico que identifica a aeronave nos radares. O aparelho é fabricado pela empresa norte-americana Honeywell, uma gigante do setor, com faturamento anual próximo de US$ 30 bilhões. A agência americana determinou que todos os aviões equipados com os modelos de transponder com suspeita de defeito de fabricação tivessem partes do aparelho susbstituídos em até 18 meses. A substituição começa no dia 17 de outubro. A agência também havia exigido que as empresas proprietárias do avião informassem o estado de seus transponders em até cinco dias. Respondendo ao chamado da FAA, a Embraer argumentou que parte de suas aeronaves equipadas com o transponder da Honeywell estaria em viagens internacionais. Por isso, pediu extensão de prazo para as revisões. Segundo a empresa brasileira, o defeito do transponder não representava grande perigo para justificar um prazo tão apertado. A Embraer pedia 30 dias para realizar a inspeção. A agência acabou estendendo o prazo para 14 dias. A empresa Honeywell, fabricante do equipamento, havia argumentado que a troca seria necessária somente caso os proprietários do avião notassem algum problema com o transponder. A FAA não aceitou o pedido e determinou que a empresa seguisse com a subsituição das peças. A operação terá um custo entre US$ 420 mil e US$ 600 mil. O valor é relativamente baixo, pois apenas alguns componentes, e não o equipamento inteiro, terão de ser substituídos. Mais de 1,3 mil aeronaves de empresas como Bombardier, Cessna e Learjet usam atualmente os aparelhos suspeitos de defeito de fabricação, produzidos pela Honeywell,

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu

Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global

Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global

Ponto de encontro ideal para ações de relacionamento e prospecção de parcerias, além de atualização das tendências do mercado farmacêutico, a CPhI r

Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil

Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu na última quarta-feira (22), a visita do embaixador da

Gente de Opinião Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)