Sábado, 18 de março de 2017 - 15h55
247 – A Operação Carne Fraca, deflagrada ontem pela Polícia Federal com um aparato de 1,1 mil homens, causará um prejuízo incalculável à economia brasileira.
Depois que as autoridades policiais acusaram as principais empresas brasileiras de alimentos de venderem frango com papelão e carne apodrecida conservada com produtos cancerígenas, veio a consequência: mercados consumidores já cobram explicações e ameaçam impedir a entrada da carne brasileira, que sempre foi reputada como uma das melhores do mundo.
“Estamos de fato em contato e pedindo esclarecimentos da parte das autoridades brasileiras”, disse Aikaterini Apostola, porta-voz de Saúde e Segurança Alimentar na Comissão Europeia. “O problema de qualidade ficou claro pelo caso no Brasil, no qual mais de 30 representantes de alto escalão do setor agroalimentar foram presos por não atender às exigências veterinárias no setor de carnes”, disse o secretário-geral das cooperativas agrícolas da Europa, Pekka Pesonen (leia mais na reportagem de Jamil Chade).
Se o veto for imposto, o prejuízo ao Brasil será de US$ 15 bilhões por ano em exportações. Fazendeiros também serão afetados, com a queda abrupta dos preços da carne e das terras.
Enquanto o Brasil permite a sua autodestruição, americanos e australianos, que concorrem com o Brasil, já comemoram. Na imprensa internacional, a reputação do agronegócio brasileiro foi atirada na lama (leia aqui).
Aconteceu o óbvio: um dia depois da Operação Carne Fraca, que acusou grandes empresas brasileiras de pagarem propina para vender carne podre, os jornais do mundo inteiro amanheceram com manchetes sensacionalistas sobre um setor da economia em que o Brasil é – ou era – líder mundial; o escândalo repercutiu no New York Times, na BBC e em sites especializados; a consequência natural será a imposição de barreiras sanitárias ao Brasil, que poderá deixar de exportar US$ 15 bilhões ao ano; internamente, a consequência será a demissão de centenas de milhares de pessoas num país que já tem 13 milhões de desempregados e também destruiu suas próprias construtoras e seus fornecedores da cadeia de óleo e gás em razão de operações policiais; enquanto o Brasil se transforma em selva, concorrentes internacionais comemoram
247 – Deu no New York Times: as maiores empresas brasileiras de alimentos pagam propinas a fiscais agropecuários para servir carne podre nas merendas escolares e também para exportar carne com salmonella para a Europa (leia aqui).
Deu na BBC: a carne que o Brasil exporta para a Europa e outros países é podre (leia aqui).
Deu no Agriland, um dos principais sites agrícolas do mundo: autoridades brasileiras estão desesperadas para marcar reuniões com embaixadores internacionais, de modo a evitar sanções a exportações brasileiras (leia aqui).
Deu no Global Meat News, outro site especializado: eram procedentes as suspeitas de que o Brasil vendia carne contaminada para a Europa (leia aqui).
As consequências dessas manchetes sensacionalistas são óbvias. Os países ricos erguerão barreiras sanitárias contra as exportações brasileiras e o País perderá vendas internacionais de US$ 15 bilhões ao ano. Registre-se que as carnes são o terceiro item da pauta brasileira de exportações, atrás apenas da soja e do minério de ferro.
Com o fechamento das exportações, a primeira consequência interna será a demissão de centenas de milhares de trabalhadores, num país que já tem 13 milhões de desempregados e vive a maior depressão econômica de sua história.
Para os fazendeiros, o impacto será também devastador. Sem o mercado internacional, a carne brasileira será despejada no mercado interno, reduzindo o valor da arroba do boi e a rentabilidade da pecuária. Os preços das terras cairão ainda mais, assim como a arrecadação de impostos.
Tudo porque uma operação da Polícia Federal, batizada de Carne Fraca, foi conduzida com a tradicional pirotecnia e focou sua divulgação em aspectos sanitários.
A mensagem da PF foi clara: os brasileiros comem papelão e produtos cancerígenos nas merendas escolares e nos churrascos do fim de semana.
Com isso, os frigoríficos serão a terceira cadeia produtiva destruída por operações policiais. As construtoras brasileiras, que disputavam mercados no mundo inteiro, já foram para o saco. Os fornecedores do setor de óleo e gás quebraram. E agora é a vez das empresas de alimentos (leia aqui).
Enquanto o Brasil é destruído sob o aplauso dos ignorantes, os concorrentes internacionais comemoram.
O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu
DNIT assegura que ponte binacional em Guajará-Mirim, vai sair
Veja a reportagem:
Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global
Ponto de encontro ideal para ações de relacionamento e prospecção de parcerias, além de atualização das tendências do mercado farmacêutico, a CPhI r
Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu na última quarta-feira (22), a visita do embaixador da