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Falta mão de obra em ciência e tecnologia no Brasil


Isabela Vieira
Agência Brasil

Rio de janeiro - O déficit de profissionais brasileiros com conhecimento na área de ciência e tecnologia é o “calcanhar de Aquiles” do desenvolvimento do país, na avaliação de especialistas ouvidos hoje (15) na abertura do 1º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado que tem como tema A crise e os desafios para um novo ciclo do desenvolvimento.

De acordo com a professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar, a falta de profissionais qualificados no mercado desafia a transição do Brasil para a sociedade do conhecimento. Principalmente, porque a migração implica em mudanças no atual modelo industrial e de educação. "Essa mudança desafia, sobretudo, a fragilidade e a insuficiência do sistema de educação, ciência tecnologia".

Convidado para a palestra inaugural, o economista e professor da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Deli, na Índia, Deepak Nayyar, destacou que a grande diferença entre o desenvolvimento das nações asiáticas e as da América Latina é o investimento em tecnologia.

Para o indiano, porém, além de investir nessa área, o Brasil precisa enfrentar a desigualdades de renda e a pobreza. Diante da crise econômica, a população (o mercado interno), na avaliação de Nayyar, é o grande ativo dos países em desenvolvimento. "Se estes alcançarem um o estado de bem-estar social, o céu é o limite. Do contrário, o mundo será mais do mesmo".

O diretor-presidente do Centro Celso Furtado e professor da Universidade de Brasília (UnB), Marcos Formiga, reforçou que a tecnologia é a aposta da humanidade para alavancar o desenvolvimento, calcado em avanços sociais, como a qualidade educacional. "Conhecimento é a chave. Não há dúvida, é a tecnologia que molda o futuro".

O congresso termina sexta-feira (17). Amanhã (16) as palestras serão do economista e sociólogo francês Ignacy Sachs, a presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Vanessa Petrelli Corrêa, além do representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile.

O encerramento do evento será da professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Maria da Conceição Tavares que vai falar sobre o tema O Brasil frente à crise.
 

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