Terça-feira, 5 de maio de 2009 - 17h14
Folha Online
O governo mexicano anunciou nesta terça-feira a adoção de um pacote de estímulo econômico para fazer frente às perdas econômicas causadas pelo surto de gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1).
Segundo o secretário de Fazenda do México, Agustín Carstens, o plano inicialmente contará com 17,4 bilhões de pesos mexicanos (US$ 1,31 bilhão), mas que pode subir a 18,8 bilhões de pesos mexicanos (US$ 1,42 bilhão) caso os governos estaduais apoiem o plano com 400 milhões de pesos (US$ 30 milhões).
Além disso, o México irá entrar com uma queixa na OMC (Organização Mundial do Comércio) contra oito países que restringiram a importação de carne suína mexicana, mesmo depois da OMS (Organização Mundial de Saúde) dizer que não é possível haver o contágio através do consumo do produto.
Carstens informou ainda que espera um impacto econômico entre 0,3 e 0,5 pontos percentuais do PIB (Produto Interno Bruto) devido à gripe suína em 2009, com impacto principalmente no segundo trimestre, seguido de uma rápida recuperação.
Caso haja o impacto de 0,5 ponto percentual no PIB, a Fazenda mexicana deverá ter uma queda na arrecadação de aproximadamente US$ 10 bilhões, mas Carstens informou que se trata de uma "perda transitória".
Entre as medidas anunciadas hoje se incluem um desconto de 20% nas cotas do IMSS (o INSS mexicano) em maio e junho, até um limite de 35 mil pesos, para apoiar principalmente as pequenas e médias empresas. Segundo Carstens, 95% das empresas do país serão beneficiadas com a medida.
O governo ainda fez uma renúncia fiscal de 2 bilhões de pesos (US$ 150 milhões) ao permitir que o Imposto de Renda pago pelas empresas em excesso sejam descontados no IETU (imposto empresarial mexicano), ao invés de fazer apenas na declaração anual, e prometeu ajuda específica aos setores de hotelaria, alimentação e lazer com ajuda dos Estados, uma vez que os impostos destes setores são estaduais. Companhias aéreas e de cruzeiros marítimos ainda receberão desconto de 50% nas taxas aéreas e marítimas.
Para que os Estados ajudem no pacote, o governo mexicano ainda disse que compensará 25% das renúncias fiscais que fizerem nos próximos três meses.
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