Quinta-feira, 1 de janeiro de 2009 - 21h34
Um dos principais líderes do movimento palestino Hamas morreu nesta sexta-feira em um bombardeio israelense na Faixa de Gaza.
BBC Brasil
Nizar Rayyan e outras seis pessoas, supostamente membros de sua família, morreram quando sua casa foi atingida. Ele é o integrante do Hamas de maior destaque morto por forças israelenses desde 2004.
Foguetes do Hamas voltaram a atingir Israel, até a cidade de Beersheba, a cerca de 40 quilômetros da fronteira com os territórios palestinos.
O circuito fechado de vídeo da cidade de Ashkelon, em Israel, flagrou o momento exato em que um foguete atingiu a rua.
Desde que a operação israelense começou, no sábado, Israel atacou combatentes e comandantes militares do Hamas, mas esta foi a primeira vez que a liderança política do movimento foi atingida.
As mortes desta quinta-feira elevaram para mais de 400 o total de palestinos mortos durante a ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza.
As autoridades israelenses argumentam que o objetivo da campanha é acabar com o constante lançamento de foguetes por militantes contra o território de Israel.
O chefe dos serviços de emergência na Faixa de Gaza, Moawiya Hassanein, disse que mais de duas mil pessoas ficaram feridas nestes seis dias de operação.
Os hospitais estão tendo dificuldades para tratar as vítimas. A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), no entanto, disse que conseguiu retomar a distribuição de alimentos.
Pressão por cessar-fogo
Israel realiza bombardeios na Faixa de Gaza nesta quinta-feira, pelo sexto dia consecutivo, apesar da pressão cada vez maior da comunidade internacional por um cessar-fogo.
Na madrugada desta quinta-feira, os prédios do Parlamento palestino e do Ministério da Justiça foram atacados durante a madrugada. Testemunhas na Cidade de Gaza dizem que um hospital infantil também foi atingido.
A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, afirmou após um encontro em Paris com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que em sua visão não há a necessidade de um cessar-fogo para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Segundo ela, as entradas à Faixa de Gaza estão mais abertas agora do que antes do início das operações militares israelenses e não há uma crise humanitária na região.
Livni acusou o Hamas de ter usado a trégua de seis meses que terminou há dois meses para se rearmar e conseguir foguetes com um alcance maior.
O presidente de Israel, Shimon Peres, disse por sua vez em entrevista à BBC esperar que uma ofensiva terrestre em Gaza não seja necessária.
Postura desafiadora
Em uma entrevista exibida na TV, o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, manteve uma postura desafiadora, dizendo que os árabes serão vitoriosos e Israel não pode vencer.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, falou em "ampliar e apronfundar" a operação, num momento em que as pesquisas de opinião em Israel mostram que a ofensiva militar em Gaza continua contando com forte apoio popular no país.
Na quinta-feira, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi adiada sem que tenha sido obtido um consenso para a aprovação de uma resolução pedindo um cessar-fogo apresentada por Líbia e Egito.
Estados Unidos e Grã-Bretanha alegam que o texto não condenava o lançamento de foguetes contra o território israelense por militantes do Hamas.
Fonte: BBC Brasil
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