Sexta-feira, 20 de julho de 2012 - 11h33
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – A violência na Síria provocou a morte de mais de 300 pessoas ontem (19) no país, segundo organizações não governamentais (ONGs), incluindo o chefe da Segurança Nacional, Hicham Ikhtiar. Ele havia ficado ferido há dois dias quando um homem-bomba provocou uma explosão no centro de Damasco, mas não resistiu e morreu. Os ministros da Defesa, Daoud Rajha, e do Interior, Assef Shawkat, cunhado do presidente sírio, Bashar Al Assad, morreram no mesmo incidente.
O ataque, ocorrido há dois dias, foi assumido pelo Exército Sírio Livre, que combate os agentes de segurança do governo Bashar Al Assad. Há 16 meses a onda de violência atinge o país, deixando mais de 16 mil mortos, inclusive crianças.
De acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, ontem foi um dos dias mais violentos no país desde que eclodiram os conflitos na região, em março de 2011. “É o balanço mais pesado desde o início da revolta, quer seja para os civis, rebeldes ou soldados”, disse o presidente da organização, Rami Abdel Rahmane.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Juliana Andrade
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