Sexta-feira, 21 de setembro de 2007 - 02h37
Reunidos na cidade de Manaus, representantes das forças produtivas das Regiões Norte e Nordeste do Brasil manifestaram apoio ao imediato ingresso da Venezuela ao Mercosul. Considerando que as economias do Norte e do Nordeste brasileiros têm uma enorme vocação de complementaridade com a economia venezuelana, esta relação pode ser potencializada com a integração efetiva do país vizinho ao Mercado Comum Sul-Americano.
Várias entidades e associações civis, como a Câmara De Comercio e Indústria Brasileira Venezuelana, a Sociedade de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Rondônia, a Câmara de Comercio e Indústria Multilateral de Rondônia, a Câmara Brasil Bolívia de Negócios, a Comissão de Bioenergia e Energia Limpa Renovável, a Federação do Comércio do Estado de Rondônia, a Associação Comercial de Rondônia, o Sindicato dos Lojistas de Porto Velho, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia, a Comissão de Energia do Estado de Rondônia, o Sindicato dos Empregados no Comercio de Porto Velho, a Organização das Cooperativas do Brasil, a Associação Comercial Ariquemes, a Prefeitura do Município de Porto Velho, a Associação Cidade Verde, a EMATER, e o Governo do Estado de Rondônia, aprovaram a chamada Carta de Manaus, empenhando apoio à integração completa da região ao Mercosul, entendida pelos países da América do Sul.
A carta foi entregue, pessoalmente, aos presidente Lula, do Brasil e Hugo Chávez, da Venezuela.
Política de integração
No manifesto do empresariado fica claro o descontentamento que causa o Mercosul, como foi concebido e desenvolvido até o presente, "um projeto do qual as regiões Norte e Nordeste do Brasil não fazem parte integralmente, sendo, antes, um projeto que prioriza a Sul e Sudeste brasileiros". Essas regiões somente farão parte do Mercado do Sul (eixo estruturante do processo sul-americano), quando a República da Venezuela, acompanhada das demais nações andinas e amazônicas, também forem integradas ao bloco.
Os empresários e o Governo do Estado de Rondônia consideram que a integração pretendida incrementará inúmeros outros projetos entre povos, sobretudo no que tange aos âmbitos sociais e culturais, reafirmando a identidade sul-americana.
Completada a unificação de todos os países de língua latina ao Mercosul, se garantirá o direito dos povos das regiões Norte e Nordeste de usufruir dos benefícios desta integração.
O manifesto (Carta de Manaus) foi assinado em 20 de setembro sob os auspícios do escritor e ambientalista Hercules Rocha de Góes, que preside a Câmara de Comércio e Indústria Brasileiro-Venezuelana e a Sociedade de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Rondônia. E se solidarizaram com ele Sued Pinheiro, Francisco Teixeira Linhares, Valderleis Garcia de Lima, Antonio Ribeiro das Neves, Francisco Ferreira Cabral, deputado Euclides Maciel, Denis Souza de Oliveira, José Valmir Freire, José Marcio Londe Raposo, Roberto Eduardo Sobrinho, Paulo Xisto, Sorrival de Lima, e o governador Ivo Cassol.
Fonte: Roque
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