Quinta-feira, 28 de junho de 2007 - 18h18
Monique Maia e Roberta Lopes
Agência Brasil
Brasília - A escassez de água provocada pelo aquecimento global vai afetar os cultivos agrícolas e a segurança alimentar das populações mais pobres do mundo a partir de 2020. A previsão consta da segunda parte do relatório Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) das Nações Unidas (ONU), divulgado em Bruxelas.
De acordo com o estudo, a África está entre os continentes mais vulneráveis do mundo. Segundo as previsões dos cientistas, haverá falta de água nessa região, o que vai afetar entre 75 e 250 milhões de pessoas. Na Ásia, que também será atingida pela escassez de água, esse número sobe para 1 bilhão. A diminuição dos recursos hídricos também deve provocar problemas de irrigação nas lavouras e, conseqüentemente, redução na produção de alimentos.
Ainda segundo o relatório, o derretimento das geleiras de montanhas como o Himalaia vai provocar o aumento de inundações e enchentes, provocando grande número de mortes por doenças, como a cólera, em vários países da Ásia.
Austrália e Nova Zelândia terão perda de biodiversidade. Isto também deve acontecer nas regiões polares.
O relatório destaca migrações de pássaros, mamíferos e de grandes predadores. No caso do Ártico, também haverá diminuição na extensão do mar de gelo e erosões nas áreas costeiras. As comunidades tradicionais, como os esquimós, também serão prejudicadas com o aquecimento global que trará alterações no seu estilo de vida.
O estudo aponta ainda que as pequenas ilhas localizadas nos trópicos e nas extremidades do planeta também serão afetadas pelas mudanças climáticas e pelo aumento do nível do mar. Os principais impactos são inundações, tempestades e erosões. Esses fenômenos devem trazer problemas para alguns setores econômicos e turísticos. O relatório destaca que as populações das ilhas do Caribe e Pacífico devem sofrer com a falta de água e com longos períodos de seca.
Europa e América do Norte enfrentarão altas temperaturas e aumento da frequência de queimadas, provocando problemas de saúde na população.
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