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Novo status do Brasil ganha admiradores, diz 'Financial Times'



Investidores estão olhando para o Brasil com um jeito diferente depois que duas agências de avaliação de risco concederam o grau de investimento ao país nos últimos dois meses, afirma uma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal britânico Financial Times.

"A Standard & Poor's e a Fitch melhoraram a avaliação do Brasil, o que significa que o país agora é considerado um destino seguro para investimentos, com poucas chances de não honrar suas dívidas", diz o FT.

O diário britânico destacou que o país conseguiu a avaliação mínima do grau de investimento (BBB-), "ainda muito distante do AAA concedidos a países desenvolvidos como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha".

Mas pondera que "ainda assim, essa mudança tornará o país mais atraente para um maior leque de investidores estrangeiros, como fundos de pensão americanos, que temem investir em países que não tiveram capacidade de pagar suas dívidas".

Oportunidades animadoras

O Financial Times diz que os fundos de capital do Brasil tiveram entradas de fluxo durante seis semanas consecutivas, totalizando US$1,4 bilhão.

Este fluxo, ressalta o diário financeiro, acontece ao mesmo tempo em que outros países emergentes assistiram a severas saídas de fundos de capital.

Especialistas ouvidos pelo FT afirmaram que os investidores têm sido atraídos pelo Brasil com base no "crescimento econômico maior do que o esperado e no compromisso do governo com as políticas fiscais".

Segundo o jornal, os operadores de fundo vêem o grau de investimento mais como um "selo de aprovação do que uma mudança radical nos seus fundamentos".

"Apesar de o Brasil ser o último dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) a receber o grau de investimento, muitos fundos já estão sobrecarregados com as ações de empresas brasileiras."

Segundo o FT, o apetite do investidor se concentra tradicionalmente nas commodities do país, rico em recursos naturais, mas os papéis internos começam a ganhar destaque à medida que os gastos e consumos internos aumentam.

"O Brasil é o lugar onde vemos as oportunidades mais animadoras", afirmou ao FT Stefan Herz, especialista em fundos de países emergentes.

Fonte: BBC Brasil

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