Quinta-feira, 23 de agosto de 2007 - 11h17
Doenças infecciosas estão se propagando mais depressa do que nunca, de acordo com o relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com cerca de 2,1 bilhões de pessoas viajando de avião todos os anos, há um grande risco do surgimento de outras grandes epidemias como Aids, Sars ou febre de Ebola.
A OMS pede mais esforços para combater surtos de doenças e que sejam compartilhados dados sobre vírus para ajudar a desenvolver vacinas.
Em um relatório intitulado Um Futuro Mais Seguro, a entidade diz temer que a falta de ação no combate aos surtos possa ter um impacto devastador sobre a economia global e a segurança internacional.
Segundo a OMS, novas doenças estão surgindo em um ritmo "historicamente sem precedentes" de uma por ano.
Desde a década de 70, 39 novas doenças se desenvolveram e, só nos últimos cinco anos, a OMS identificou mais de 1,1 mil epidemias, incluindo cólera, pólio e gripe aviária.
"Seria extremamente ingênuo e complacente pensar que não haverá uma outra doença como a Aids, uma outra Ebola e outra Sars, mais cedo ou mais tarde", diz o relatório.
Compartilhar dados médicos, habilidades e tecnologia entre nações ricas e pobres é "uma das rotas mais viáveis" para segurança sanitária, afirma.
A OMS está envolvida em uma disputa com a Indonésia em relação a amostras do vírus H5N1, que provoca a gripe aviária.
O governo indonésio se recusa a compartilhar suas amostras com a OMS em meio a temores de que empresas farmacêuticas usem esses vírus para fabricar vacinas que sejam caras demais para aquisição pela Indonésia.
A China só começou a compartilhar suas amostras de H5N1 em junho.
O relatório da OMS também pede aos governos que sejam mais transparentes em relação a surtos de doenças, dizendo que quase a metade de todos os alertas que recebe chegam pela imprensa.
Resistência a medicamentos também representa uma ameaça para o controle de doenças, de acordo com a OMS, que culpa o mau uso de antibióticos e tratamento médico ruim pelo problema, destacando o caso da tuberculose.
Na introdução do relatório, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a cooperação é crucial para combater surtos.
"Dada a vulnerabilidade universal de hoje a estas ameaças, a melhor segurança é a solidariedade global", afirmou Chan.
"Segurança internacional de saúde pública é tanto uma aspiração coletiva quanto uma responsabilidade mútua."
Brasil, Argentina, Canadá, México, Peru e Estados Unidos são mencionados como exemplos de países que já criaram Centros de Operação de Emergência que os permitirão concentrar informações sobre epidemias e coordenar uma resposta a uma situação real ou potencial de emergência sanitária.
O Brasil também é mencionado como o primeiro país em desenvolvimento a fornecer terapia antiretroviral para a Aids através de seu sistema público de saúde.
Fonte: BBCBrasil
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