Quinta-feira, 18 de setembro de 2008 - 18h45
Enquanto a crise boliviana se desenvolve, em Londres ocorreu uma conferência entre arqueólogos e etnolingüistas que, ao reexaminar o passado andino esquentaram o debate no presente.
Segundo o professor Cerrón, os incas usavam a palavra 'camba' como sinônimo de ocioso e 'colla' como sinônimo de povos de fala a puquina, uma língua arahuaca muito diferente das atuais quechua ou aimara, e que pode ser comparada a dos campas peruanos (que preferem ser chamados de asháninkas), ou dos mojos cambas do oriente boliviano.
O aimara provém do Chavín (surgido faz 3.000 anos em Ancash, norte/centro peruano) e o quechua do Huari (em Ayacucho, centro-sul peruano, faz 1,500 a 1,100 anos). Os primeiros incas vieram da Bolívia e foram abandonando sua puquina original para adotar a língua de Cuzco (que então era o aimara) e depois a do Chinchaysuyo (toda a zona ao norte de Cuzco) que é a quechua e que se originou da maior língua do império.
A história dá estranhas voltas. O termo camba já não é usado como um adjetivo relativo às tribos amazônicas, mas com orgulho, por um nacionalismo branco e anti-indigenista. A palavra colla é empregada para especificar os povos cujas línguas quechua e aimara lhes foram impostas a partir do atual Peru.
Fonte: Isaac Bigio
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