Sexta-feira, 11 de setembro de 2015 - 10h27
Os países do grupo de Visegrado - Hungria, Polônia, República Tcheca e Eslováquia - recusaram as cotas de migrantes propostas pela União Europeia (UE), disse hoje (11), em Praga, o chefe da diplomacia tcheca, Lubomir Zaoralek.
Os países que vão receber os migrantes "devem ter o controle sobre o número de refugiados que estão dispostos a aceitar e em seguida oferecer-lhes apoio", disse Zaoralek à imprensa, ao final de um encontro com chanceleres do grupo de Visegrado e o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier.
Após adesão à UE em 2004, com o apoio declarado de Berlim, os quatro países desafiam hoje a chanceler alemã, Angela Merkel, que pretende implantar uma política de cotas de refugiados em nome dos princípios fundadores do bloco europeu.
"Se concordamos na descrição da situação [...], devíamos estar unidos sobre o fato de que um tal desafio não pode ser gerido por um único país. Precisamos de solidariedade europeia", disse Steinmeier, ao final da reunião sobre a crise migratória, que definiu como "talvez o maior desafio da história da UE".
A Dinamarca também anunciou que recusa participar de um sistema de repartição centralizada de refugiados entre países-membros da UE, como propõe Bruxelas.
"Não estaremos incluídos na repartição dos 160 mil refugiados", declarou a ministra da Integração, Inger Stojberg, à agência de notícias dinamarquesa Ritzau.
Como o Reino Unido e a Irlanda, a Dinamarca pode deixar a política de asilo da UE. "Penso que é preciso ver que já há uma repartição informal dos solicitantes de asilo na Europa" e a Dinamarca já está em um patamar "muito alto", acrescentou a ministra.
A Dinamarca recebeu cerca de 15 mil pedidos de asilo em 2014. Em relação ao tamanho da população, foi o quinto país da UE a receber mais pedidos, superando a Alemanha, de acordo com o Eurostat.
O governo da Finlândia anunciou estar disposto a receber um total de 2.400 refugiados, como pedido pela Comissão Europeia, mas destacou que é contra a proposta de Bruxelas de um sistema de repartição de refugiados, com base em cotas obrigatórias.
Em conferência de imprensa, o ministro do Interior finlandês, Petteri Orpo, explicou que o país acolherá os refugiados vindos do sul da Europa para ajudar na atual crise, mas esta é uma "decisão voluntária".
"A situação é tão grave atualmente que devemos participar e assim o faremos", afirmou.
"Não apoiamos a proposta da CE [Comissão Europeia] de criação de um sistema obrigatório e permanente [...] por uma simples razão, e é que antes devemos ter a certeza de que as medidas comunitárias para melhorar a situação nos países de origem [dos refugiados] está funcionando", disse.
As propostas apresentadas na quarta-feira pela CE vão ser debatidas no conselho extraordinário de ministros do Interior e da Justiça, na próxima segunda-feira, em Bruxelas.
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