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Papa Francisco: A Igreja deve defender e promover os portadores de deficiência


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Papa com Dom Fisichella, Presidente da Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização - ANSA

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre concluiu suas atividades, na manhã deste sábado, no Vaticano, recebendo, na Sala Clementina cerca de 450 participantes no Encontro promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que está se realizando em Roma, desde o último dia 20, e se concluirá neste domingo (22/10).

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Em seu discurso, o Papa partiu precisamente do tema do encontro “Catequese e pessoas portadoras de deficiência: atenção prestada pela Igreja na vida diária".


 

Trata-se, disse Francisco, de um tema de grande importância para a vida eclesial na sua obra de evangelização e formação cristã, sobre a qual comentou:

“É ainda muito forte, na mentalidade comum, certa atitude de rejeição desta condição humana, como se ela nos impedisse de sermos felizes e de nos realizarmos. Prova disso é a tendência ‘eugenética’ de eliminar os nascituros que apresentam qualquer imperfeição”.

Porém, ninguém é invulnerável, frisou o Papa, pois a vulnerabilidade faz parte da essência do homem. E aqui, perguntou: “Qual a resposta a ser dada a esta situação”? E respondeu:

“A resposta é o amor: não aquele falso, bajulador e piedoso, mas aquele verdadeiro, concreto e respeitoso. Na medida em que se é acolhido e amado, se desenvolve um percurso real da vida e de uma felicidade duradoura. Isto vale para todos, sobretudo para as pessoas mais frágeis”.

Neste sentido, recordou o Santo Padre, a fé é uma grande componente da vida, enquanto permite tocar com a mão a presença do Pai, que nunca deixa suas criaturas sozinhas, em nenhuma condição em que se encontre. E acrescentou:

“A Igreja não pode ser ‘áfona’ ou ‘desentoada’ na defesa e promoção das pessoas portadoras de deficiência. A sua proximidade às famílias as ajuda a superar a solidão, em que se encontram, por falta de atenção e apoio. Isto vale ainda mais pela responsabilidade que tem ao gerar e formar a vida cristã”.

Enfim, Francisco chamou a atenção, especialmente dos ministros de Cristo, para que não caiam no erro neopelagiano de não reconhecer a exigência da força da graça, que brota dos Sacramentos da iniciação cristã. E concluiu:

“Procuremos buscar e até inventar, com inteligência, instrumentos adequados, para que ninguém sinta falta do apoio da graça. Formemos, com o exemplo, catequistas capazes de acompanhar os portadores de deficiência, afim de que possam crescer na fé e na vida da Igreja. Ou melhor, que tais pessoas possam ser também catequistas, mediante seu testemunho”. (MT)

Fonte: rádio Vaticano

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