Terça-feira, 25 de setembro de 2007 - 11h43
As concessões de partes da floresta amazônica para exploração privada, regulamentadas na semana passada pelo governo brasileiro, "podem ser uma boa notícia", na avaliação de reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário argentino La Nación.
O jornal observa que o argumento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de que "se isolar a maior floresta do planeta do contato humano é uma utopia, pelo menos que aqueles que a exploram o façam de forma sustentável".
A reportagem comenta que serão arrendados nos próximos meses 220 mil hectares no Estado de Rondônia.
"O grande problema da Amazônia é a falta de fiscalização", afirma o jornal. "Por isso, 70% do arrecadado com a licitação se destinará aos órgãos de fiscalização da selva. Segundo o Greenpeace, cada fiscal é responsável por uma área do tamanho da Suíça."
Manejo sustentável
Segundo a reportagem, "a diferença entre o desmatamento e 'o manejo florestal sustentável' que deverão realizar as empresas que venham a obter as concessões pode ser medida matematicamente".
"Segundo o Ministério do Meio Ambiente, enquanto no primeiro caso se extraem todas as árvores para vendê-las ou para utilizar a terra, na utilização sustentável se extraem entre 5 e 6 árvores das 500 que pode haver em um hectare de selva", diz o texto.
O jornal comenta que "a decisão de lançar os contratos de gestão e desenvolvimento é parte do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia empreendido pela ministra Marina Silva". "Com várias medidas, esta militante histórica pela preservação reduziu em 49% o desmatamento desde 2004", diz a reportagem.
Segundo o diário argentino, "a falta de desenvolvimento nas regiões da selva termina fomentando a destruição". "Por isso se licitarão áreas da selva. O trabalhador sem emprego ou renda se converte em mão de obra para operações ilegais. Quando manter a selva de pé é um bom negócio, a destruição se detém. O ambientalismo pragmático talvez seja mais eficiente do que as utopias", conclui.
Fonte: BBCBrasil
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