Sábado, 28 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Mundo - Internacional

Quase 386 mil bebês nascerão em todo o mundo neste primeiro dia de 2018, diz Unicef



Brasília, 1 de janeiro de 2018 –  Quase 386 mil bebês nascerão em todo o mundo neste primeiro dia de 2018, disse hoje o UNICEF. A Ilha do Natal – uma pequena ilha do Pacífico, em Kiribati – provavelmente receberá o primeiro bebê de 2018; os Estados Unidos, o último. Em todo o mundo, estima-se que mais da metade desses nascimentos ocorrerá em nove países:

 

  • Índia – 69.070
  • China – 44.760
  • Nigéria – 20.210
  • Paquistão – 14.910
  • Indonésia – 13.370
  • Estados Unidos – 11.280
  • República Democrática do Congo – 9.400
  • Etiópia – 9.020
  • Bangladesh – 8.370

 

Enquanto muitos bebês sobreviverão, alguns não passarão de seu primeiro dia de vida. Em 2016, cerca de 2,6 mil crianças morreram nas primeiras 24 horas após o nascimento, em todos os dias do ano. Para quase 2 milhões de recém-nascidos, sua primeira semana também foi sua última. Ao todo, 2,6 milhões de crianças morreram antes do final do primeiro mês. Mais de 80% de todas as mortes de recém-nascidos são em decorrência de causas que poderiam ter sido prevenidas e tratadas, como parto prematuro, complicações durante o parto e infecções como septicemia e pneumonia.

 

O Brasil é uma das nações que têm se destacado por reduzir a mortalidade infantil e na infância. A taxa de mortalidade de crianças menores de 1 ano foi reduzida em mais de 25% de 2005 a 2015. No entanto, em 2015, mais de 37,5 mil crianças morreram antes de completar seu primeiro aniversário – na maioria das vezes por causas que poderiam ter sido evitadas, relacionadas ao acesso e baixa qualidade do pré-natal, à assistência ao parto e ao cuidado neonatal. E as maiores vítimas da mortalidade infantil no País são as crianças indígenas. Elas têm mais que o dobro de chance de morrer antes de completar 1 ano do que as outras crianças brasileiras.

 

"Para 2018, a resolução de Ano Novo do UNICEF é ajudar a dar para cada criança mais do que uma hora, mais do que um dia, mais do que um mês – e sim uma vida longa, plena de direitos e oportunidades", afirmou Jane Santos, especialista em Saúde e HIV do UNICEF no Brasil. "Pedimos aos governos e parceiros que se juntem à luta para salvar a vida de milhões de crianças, fornecendo soluções comprovadas e de baixo custo. É preciso priorizar a formação continuada dos profissionais, sobretudo das áreas de saúde, educação e assistência social".

 

Nas últimas duas décadas, o mundo viu avanços sem precedentes no combate à mortalidade infantil, reduzindo para a metade o número de crianças em todo o mundo que morrem antes do quinto aniversário para 5,6 milhões em 2016. Mas, apesar desses avanços, os progressos para os recém-nascidos foram mais lentos. Os bebês que morrem no primeiro mês representam 46% de todas as mortes entre crianças com menos de 5 anos de idade.

 

No próximo mês, o UNICEF lançará Every Child Alive (Toda Criança Viva), uma campanha global para exigir e oferecer soluções de cuidados com a saúde, acessíveis e de qualidade para cada mãe e recém-nascido. Esses incluem um fornecimento constante de água potável e eletricidade nas instalações de saúde, a presença de um atendente de saúde hábil durante o parto, desinfecção do cordão umbilical, amamentação na primeira hora após o nascimento e contato pele a pele entre a mãe e a criança.

 

De acordo com as estatísticas de expectativa de vida, estamos entrando na era em que todos os recém-nascidos do mundo deveriam ter a oportunidade de ver o século 22. Entretanto, quase metade das crianças que nascerem neste ano, provavelmente, não sobreviverá. A expectativa de vida de uma criança nascida na Suécia em janeiro de 2018 atingirá 2101, enquanto, uma criança da Somália provavelmente não viverá além de 2075.

Fonte: Unicef

Gente de OpiniãoSábado, 28 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu

Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global

Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global

Ponto de encontro ideal para ações de relacionamento e prospecção de parcerias, além de atualização das tendências do mercado farmacêutico, a CPhI r

Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil

Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu na última quarta-feira (22), a visita do embaixador da

Gente de Opinião Sábado, 28 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)