Terça-feira, 4 de setembro de 2007 - 07h45
Músicos de rock e pop apresentam o dobro de probabilidade de morrer na juventude em relação ao restante da população, de acordo com estudo da Universidade John Moores, em Liverpool, no noroeste da Inglaterra.
Os pesquisadores analisaram 1.050 roqueiros europeus e americanos. Cem deles morreram entre 1956 e 2005 - sendo que as estrelas americanas morreram com uma média de idade de 42 anos e os europeus, com 35.
O consumo de drogas e bebidas alcoólicas está por trás de uma em cada quatro dessas mortes prematuras, disse o Journal of Epidemiology and Community Health.
MORTE PREMATURA
Elvis Presley - morreu aos 42 anos de excesso de drogas
Jim Morrison - cantor da banda The Doors, morreu aos 27 anos de ataque cardíaco
Kurt Cobain - lutou contra a dependência de drogas, suicidou-se aos 27 anos
Tupac Shakur - Rapper morto a tiros em Las Vegas aos 25 anos
O estudo é divulgado no momento em que a cantora britânica Amy Winehouse ganha destaque na mídia pelos seus problemas com abuso de drogas e álcool.
Segundo os pesquisadores, as conclusões do estudo, especialmente no que diz respeito ao abuso de drogas e álcool, deveriam ser observadas com atenção pela indústria fonográfica.
Segundo eles, isto é importante pois os artistas têm uma grande influência sobre o público - e uma em cada dez crianças na Grã-Bretanha deseja ser um artista pop.
O chefe da pesquisa, Mark Bellis, disse que é preciso pensar em formas de impedir que astros da música promovam comportamento que prejudique a saúde.
"Os astros poderiam fazer mais para promover ativamente mensagens positivas de saúde, mas isto precisa ser apoiado por exemplo em seu comportamento."
VIDA LONGA
John Lee Hooker - Cantor de blues morto aos 83 anos, quando ainda ativo.
Charles 'Chuck' Berry - Um dos pioneiros do rock and roll, tem 81 anos
Richard Penniman - conhecido como Little Richard, tem 75 anos
Paul Stokes, editor da revista especializada em música New Musical Express, disse que "o problema é que os astros do rock costumam passar os primeiros anos da carreira lutando para sobreviver e depois conseguem tudo realmente depressa".
"Não há mecanismo de controle e com uma cultura que, com freqüência prestigia excessos, isto cria problemas."
Já para a Associação da Indústria Fonográfica Britânica, a BPI, os abusos de álcool e drogas afetam apenas uma minoria entre os artistas.
"Uma minoria muito pequena encontra problemas que, por causa de sua fama e sucesso, são apresentados na mídia e recebem maior destaque do que os dos jovens de outras áreas de trabalho", disse a BPI.
"Gravadoras sempre procuram apoiar a minoria de artistas que enfrentam dificuldades deste tipo."
Fonte: BBCBrasil
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