Domingo, 2 de maio de 2010 - 22h15
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – Há cerca de três semanas, 28 brasileiros estão presos a 50 quilômetros da capital do Suriname, Paramaribo. Eles são suspeitos de prática irregular de garimpo. Pelo menos quatro brasileiros foram deportados imediatamente para o Brasil por estar sem documentos. No começo de abril, houve uma operação das forças de segurança surinamesas para identificar aqueles que atuavam ilegalmente nos garimpos. CLIQUE E REVEJA REPORTAGEM DO REPÓRTER RECORD APRESENTADO EM JUNHO DE 2009.
Um escritório de advocacia, contratado pela Embaixada do Brasil no Suriname, cuida do caso. Na tentativa de liberar os presos, a advogada tenta negociar também a redução da multa para liberação de US$ 2 mil para US$ 500.
Segundo a embaixada, os brasileiros não foram tratados de forma discriminatória nem agressiva, mas seguindo as leis locais. Para exercer a atividade de garimpo no Suriname é necessário obedecer a uma série de regras e obter os documentos obrigatórios, o que não ocorreu com os brasileiros detidos.
A Embaixada do Brasil no Suriname calcula a existência de 15 a 20 mil brasileiros morando no país. Na noite do dia 24 de dezembro de 2009, um grupo de 200 brasileiros foi alvo de um ataque promovido por quilombolas surinameses – descendentes de escravos – denominados “marrons”, na cidade de Albina, a 150 quilômetros de Paramaribo. Houve estupros, violência generalizada e tentativa de assassinato. Na ocasião, o governo brasileiro deu suporte às vítimas.
De acordo com o embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, o perfil de brasileiros que procuram o Suriname é de trabalhadores do campo, do garimpo e de atividades domésticas. Muitos não tiram a documentação adequada com medo de serem expulsos do país. A maioria dos brasileiros que vive no Suriname é procedente do Maranhão, Amapá e Pará.
Como a fronteira do Brasil com o Suriname é fechada por uma vasta mata, muitos brasileiros aproveitam para ingressar no país vizinho por ela. Não há ligação por estradas entre os dois países. Essa é uma dificuldade das autoridades do Brasil para manter o controle sobre os brasileiros que ingressam em território surinamês.
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