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'The Economist' discute na capa liderança de Lula e Chávez na AL


Agência O Globo A capa estampa uma foto dos dois líderes juntos num momento de intimidade e descontração. Chávez envolve Lula com um dos braços e os dois sorriem - cada um com a bandeira de seu país presa à lapela. Na manchete, a revista pergunta: "Quem lidera a América Latina?". A reportagem, que abre lembrando o respaldo moral com o que o líder político de origem humilde foi eleito no Brasil há quatro anos, é acompanhada por um longo texto sobre as realizações econômicas do governo Lula. "Ame Lula se você é pobre, tema se você não for", diz o título da matéria. A reportagem enumera os benefícios econômicos de seu governo para a população de baixa renda - como o aumento da renda, do nível de emprego e a queda da inflação e da taxa de pobreza - e lembra que 57% dos eleitores que ganham até R$ 700 votarão pela reeleição. Mas a revista pondera os avanços listando os problemas do país que ainda estão por serem resolvidos e lembrando que o crescimento econômico brasileiro foi menor do que o de outros países emergentes. "A lista de reformas necessárias para animar a economia não é muito menor do que a de quando Lula assumiu o posto em 2003", diz a revista, citando as propostas de reforma política e de autonomia ao Banco Central. O texto cita ainda os escândalos de corrupção (entre eles o do dossiê contra os tucanos), o atraso na educação e o aumento da criminalidade. A missão de sanar essas lacunas, aumentar os investimentos e, ao mesmo tempo, conter o apetite do governo para gastos é apresentada como uma tarefa impossível. A revista diz que Lula não é o agente ideal para determinadas mudanças, já que ele e seu partido têm alianças com os pobres, aqueles que se beneficiam de um Estado generoso, funcionários públicos e trabalhadores sindicalizados. "Alguns dos erros do governo podem ser encontrados na falsa noção de que o que é bom para um é bom para outro, o que não surpreende dado que Lula, nascido pobre, virou um sindicalista". A reportagem também cita a proposta de um pacto nacional para pôr as reformas em prática depois das eleições e diz que o preço por tentar "sujar (a imagem de José) Serra ameaça atrapalhar seu governo antes mesmo de este começar. O preço poderiam ser mais quatro anos de performance abaixo da média".

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