Quarta-feira, 16 de abril de 2014 - 10h55
Danilo Macedo
Agência Brasil*
O clima entre o governo e rebeldes pró-russos na Ucrânia tem ficado mais tenso a cada dia. Depois da anexação da Península da Crimeia pela Rússia e o posicionamento público do governo russo em defesa de uma “federalização” das regiões da Ucrânia, agora os Serviços Especiais Ucranianos (SBU) acusam os grupos armados pró-russos de terem ordem para “atirar para matar”.
"As conversas interceptadas entre os sabotadores russos mostram que as ações de sabotagem no Leste da Ucrânia estão dirigidas por oficiais da inteligência militar russa, que dão ordens cínicas de 'atirar para matar' na direção dos militares ucranianos", informou o SBU em comunicado.
O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniouk, também acusa a Rússia de erguer um novo Muro de Berlim, que ameaça a segurança europeia. “Os acontecimentos atuais começam a ameaçar a Europa e a União Europeia. É claro, hoje, que os nossos vizinhos russos decidiram construir um novo Muro de Berlim e voltar à Guerra Fria”, disse na abertura da reunião do conselho de ministros. Amanhã, a Ucrânia, Rússia, os Estados Unidos e a União Europeia se reunirão em Genebra para discutir a crise na região.
A cada dia, as autoridades ucranianas e de outras potências ocidentais reafirmam as acusações de que os grupos armados são integrados por militares russos, assim como alegam ter ocorrido na Crimeia em março, antes de sua anexação à Rússia. O governo russo sempre nega as acusações e ressalta que as autoridades pró-europeias da Ucrânia levaram o país “à beira da guerra civil”.
De acordo com o Ministério da Defesa da Ucrânia, dois militares foram feitos reféns ontem (15) na região de Lougansk e seis veículos blindados de transporte de tropas, com a bandeira russa, estacionaram em Slaviansk, cidade emblemática da última série de insurreições pró-russas e controlada desde domingo pelos rebeldes armados. Embora os uniformes de dezenas de homens que chegaram nos blindados estejam sem insígnias, as autoridades ucranianas dizem que eles levam faixas de São Jorge, ordem honorífica das Forças Armadas russas, e estão equipados com armas de guerra.
Após uma série de rebeliões no Leste do país, na fronteira com a Rússia, o governo ucraniano lançou no domingo (13) uma “operação antiterrorista” para retomar o controle de edifícios públicos em mais de seis cidades. Ontem, pelo menos quatro pró-russos morreram durante combates entre as forças do SBU e as milícias no aeroporto de Kramatorsk, na região de Donetsk.
*Com informações da Agência Lusa
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