Terça-feira, 1 de agosto de 2017 - 15h25
Arroz, açaí, café, carne bovina, castanha do Brasil, cupuaçu, milho, peixe e soja compõem a lista de produtos apresentados no início da semana em Seul (Coreia do Norte) pelo vice-governador de Rondônia, Daniel Pereira ao embaixador brasileiro Luiz Fernando de Andrade Serra, e ao governo daquele país.
Ele e o superintendente de Desenvolvimento de Rondônia, Basílio Leandro de Oliveira, visitam oficialmente a maior metrópole da República da Coreia, que tem população de 50 milhões de pessoas.
“A Região Metropolitana de Seul inclui a metrópole vizinha de Incheon e a província de Gyeonggi, a segunda maior área metropolitana do mundo, com mais de 25 milhões de habitantes”, comentou Daniel Pereira. “A extensão territorial deles é 99,7 mil quilômetros, um terço do Estado de Rondônia”, explicou.
O vice e o superintendente levaram estudos do enorme potencial rondoniense. Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), há chances de negócios com o arroz semibranqueado ou branqueado (85%), mesmo polido ou brunido (glaceado, 85), e o quebrado (15%), trinca de arroz, que abastecem apenas a Bolívia, cujas importações giram em torno de US$ 4,01 milhões anuais.
Antes de chegar à Coreia, o governo estadual recebeu informações da Apex-Brasil indicando outros mercados para o arroz: Irã, que já adquiriu US$ 2,4 milhões, quatro anos atrás, Arábia Saudita, US$ 1,3 milhão, e China, US$ 1,05 milhão.
“Mostramos ao embaixador o nosso sucesso produtivo em diversos setores. Sabemos que a riqueza coreana é muito grande, especialmente na educação, que recebe muitos investimentos”, disse Daniel Pereira.
Segundo o vice-governador, o embaixador Luiz Fernando Serra explicou que Cingapura e Coreia do Sul “pularam”, em 30 anos, do terceiro para o primeiro mundo, graças ao foco total na educação.
Lembrou a presença coreana no Brasil, com marcas muito conhecidas, entre as quais, Hunday, Samsung e Kia.
Para Daniel Pereira, o mercado sul coreano é muito exigente sobre os produtos que entram em seu território. Isso facilitaria, por exemplo, as exportações do café rondoniense. “A Coreia do Sul tem 90 mil cafeterias e sua gente consome, em média, quase três quilos de café por ano per capita [por cabeça]”, assinalou.
A visita tem a duração de dez dias. As agendas são elaboradas pela empresa Rok Gear Korea, formada por empresários interessados em relações comerciais entre os dois países.
O sul coreano Marcelo Lee, nascido na Coreia do Sul e crescido no Brasil, em São Paulo, visitou recentemente Rondônia e está à frente da organização dessa visita.
Saiba mais:
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Vice-Governadoria
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