Sábado, 12 de outubro de 2013 - 13h44
A Operação Cívico Social, popularmente conhecida como Aciso, adotada pelo Governo da Cooperação e que tem levado atendimento médico, odontológico e documentos para moradores das regiões do Rio Madeira, e outros locais mais distantes, como a Zona da Mata, por exemplo, a partir de abril de 2014 vai ter um barco hospital para atender a população às margens dos rios Guaporé e Mamoré, de Pimenteiras a Guajará-Mirim. Os detalhes do projeto foram discutidos esta semana com a Casa Militar e a empresa naval, responsável pela construção.
A embarcação, que terá três pavimentos, bem como a montagem e instalação de todos os equipamentos médicos, odontológicos, laboratoriais e tecnológicos faz parte do plano de compensação social da Usina Hidrelétrica Jirau. São cerca de R$ 4 milhões de recursos para a execução do projeto, que é considerado de fundamental importância para levar cidadania a rondonienses que estão tão distantes dos maiores centros.
“Trata-se do maior barco hospital do norte do país”, explicou o major Paulo Nery, que é o coordenador-geral da Operação Aciso, que está subordinada à Casa Militar e um entusiasta do programa social.
A empresa responsável pela construção da embarcação é a Sinal Mar, sediada em Itajaí/SC, que venceu a concorrência feita pela própria hidrelétrica. “Pelo que nos foi apresentado, trate-se de uma empresa moderna e que vai executar o projeto dentro da concepção que temos”, destacou Paulo Nery. Segundo ele, as chapas de aço do barco serão todas cortadas em Itajaí e soldadas e montadas em Guajará-Mirim, com mão-de-obra local. A previsão para entrega do hospital pronto e equipado é para final de abril de 2014, com início dos trabalhos imediato.
CUSTO ZERO
A governo do estado, por meio da Casa Militar e da Secretaria de Saúde, já está agilizando junto ao Ministério da Saúde a inclusão do barco hospital rondoniense no programa Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF), mantido pelo governo federal especialmente para destinar recursos para os hospitais flutuantes que atuam no Pantanal e na região Amazônica.
O coordenador da Aciso explicou que devido à compensação social de Jirau, nem o Ministério da Saúde e nem o governo estadual terão desembolso na construção, mas que através do programa, o governo federal vai repassar, tão logo o barco esteja em funcionamento, R$ 50 mil para o Estado, mensalmente, para a manutenção do barco hospital; R$ 3 mil para garantir o deslocamento das voadeiras (ambulanchas) nas localidades onde o barco não tem acesso, em geral os pequenos igarapés, para buscar a população para atendimento no barco hospital; e para remunerar profissionais da saúde destacados para a embarcação (médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, biomédico e auxiliares de dentista e de biomédico) o Ministério da Saúde destinará uma gratificação especial, já prevista em lei, conforme tabela própria. O governo estadual será responsável pela remuneração mensal, uma vez que todos serão servidores. “A preocupação do governador Confúcio Moura é com a manutenção do barco hospital, por isso é tão importante que ele seja incluído no programa federal de unidade Básica de Saúde Fluvial”, destacou Paulo Nery.
Uma das exigências do programa é que o barco hospital terá que prestar atendimento a população ribeirinha 20 dias por mês. Terá recursos técnicos para a realização de pequenas cirurgias e até mesmo partos sem a incidência de complicações, farmácia e sala de vacina. Além de duas ambulanchas equipadas com macas, que servirão também para prestar atendimento de emergência nos igarapés, ou fazer deslocamentos de pacientes graves para hospitais próximos.
Dos três andares do barco, um será destinado à saúde, outro para alojamento e cozinha e um para atendimento dos serviços do Shopping Cidadão, incluído espaço para a Justiça Rápida, programa do Tribunal de Justiça.
Fonte: Alice Thomaz / Decom
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