Quarta-feira, 27 de maio de 2009 - 16h46
Em 2008 foram mais de seis mil furtos e roubos e 81 mortes violentas
A população de Ariquemes convive com uma onda de criminalidade sem precedentes, com registro de 6.051 furtos e roubos e 81 homicídios registrados oficialmente em 2008. Esses índices, segundo integrantes da Comissão de Segurança e Cidadania da subseção da OAB, são superiores aos registrados no Rio de Janeiro e aponta que pelo menos 20 por cento dos moradores da cidade já foram vítima de alguma ação criminosa.
Entre as causas que contribuem para o crescimento da violência, a sociedade aponta deficiência no policiamento e a superlotação do sistema prisional, cuja Casa de Detenção está interditada judicialmente por falta de condições de funcionamento, o baixo número de policiais civis e delegados e a completa ausência de policiamento ostensivo.
São esses números que motivaram entidades de classe, como a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, e a sociedade a se unir em audiência pública na sexta-feira da semana passada para debater o problema e buscar soluções, como a reunião realizada na manhã desta quarta-feira, com o governador Ivo Cassol, presidente da subseção da OAB Ariquemes, Fernando Martins, e os advogados Alexandre Jenner e Alex Sarkis, presidente e membro da Comissão de Segurança Pública e Cidadania da subseção; presidente da OAB Rondônia, Hélio Vieira, e o promotor de justiça Charles Martins, além dos secretários Evilásio Sena, da Sesdec, e Gilvan Ferro, da Seapen.
Na reunião, o presidente da subseção da OAB em Ariquemes, fez uma explanação ao governador sobre a situação da segurança pública em Ariquemes, relatando a existência de 3.500 inquéritos não concluídos na delegacia regional, o que, segundo ele, acarreta em descrédito para o trabalho da polícia e ocorrência de mais de seis mil roubos e furtos e 81 homicídios na cidade em 2008. Fernando também sugeriu a construção de delegacias de polícia nos municípios do entorno de Ariquemes (Alto Paraíso, Cujubim, Rio Crespo, Cacaulândia e Monte Negro) como forma de diminuir o volume de trabalho para os policiais da delegacia regional.
Ao final da reunião, ficou definido que o sistema prisional em Ariquemes deverá ganhar quatro novas celas para aliviar o problema da superlotação e outras mazelas denunciadas em audiência pública realizada pela subseção da Ordem dos Advogados do Brasil para debater soluções para amenizar a onda de violência e criminalidade. Também ficou definido que nesta sexta-feira, dia 29, o promotor Charles Martins, coordenador de Planejamento e Gestão do Ministério Público e diretor do centro de apoio Operacional Criminal, Fiscalização e Controle Externo da Atividade Policial, e o secretário Gilvan Ferro seguem para Ariquemes para, em conjunto com membros da OAB e do Judiciário levantar os principais problemas na área de segurança e encaminhar soluções.
O presidente da OAB Rondônia, Hélio Vieira, disse ao governador que a instituição está ao lado da sociedade na busca por uma saída para esses problemas que aviltam a cidadania. Hélio acredita que a partir de entendimento do Ministério Público com o Executivo e Judiciário será possível acelerar medidas paliativas visando eliminar essa chaga que atormenta a sociedade.
Fonte: Ascom/OAB-RO
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