Terça-feira, 28 de junho de 2022 - 08h04
Com
impacto em folha atualizado, prevendo investimento de R$ 5,3 milhões a mais por
ano, o projeto de aumento salarial para os médicos da Prefeitura de Vilhena foi
assinado pelo prefeito Eduardo Japonês na manhã desta segunda-feira, 27 de
junho. O documento foi enviado à Câmara Municipal de Vereadores, conforme
acordado com a classe, prevendo, caso aprovado, melhoria de 50% no salário base
destes profissionais, com o intuito de atrair mais profissionais para o
município, que tem dificuldade em contratar médicos pelo salário menor em
relação a outras cidades.
“O
salário base vai sair de R$ 6,6 mil para R$ 9,9 mil, corrigindo uma defasagem
de quase 13 anos. Convocamos todos os do concurso e fizemos chamamentos
públicos, mas ainda assim não conseguimos atrair médicos para a cidade.
Portanto, com essa correção poderemos valorizar aqueles que já trabalham
conosco e também ampliar nosso quadro para fazer atendimentos mais abrangentes
ao município, que cresce vertiginosamente”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
A
Secretaria Municipal de Saúde (Semus) prevê a contratação de vários médicos
para os próximos meses, visto que o encerramento do programa Mais Médicos pelo
Governo Federal gerou a redução de 11 médicos em relação ao programa Médicos
Pelo Brasil na cidade. Além disso, a previsão de construção de um novo postinho
no Setor 19 e a reabertura da ala em reforma do Hospital Regional de Vilhena,
motivarão novas contratações.
Além dos
médicos, diversas outras classes da Saúde também receberão aumentos. Nos
próximos dias a Secretaria Municipal de Administração apresentará os cálculos
de impacto de duas propostas trazidas pelos servidores, junto do sindicato: uma
gratificação temporária e também um aumento no salário base para vigorar a
partir do pagamento de setembro. A previsão é que a gratificação possa ser
implementada imediatamente enquanto o aumento do salário base exija o
fechamento do segundo quadrimestre fiscal, para que as secretarias municipais
de Fazenda e Administração calculem o progresso da arrecadação e do impacto em
folha. Nesta ação serão beneficiados enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos,
assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos, cirurgião dentistas,
fisioterapeutas, biomédicos e nutricionistas.
O projeto
enviado hoje prevê salário base inicial de R$ 9.923, que chegará a R$ 26.328
para as classes E de referência 21, ao fim das progressões. Os efeitos
financeiros passam a valer a partir de 1° de julho e terão impacto anual na
folha de pagamento previstos em R$ 5.322.933,36, ou quase R$ 450 mil por mês.
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