Terça-feira, 27 de março de 2012 - 18h46
Professores da rede municipal de ensino foram o foco principal da sessão ordinária da Câmara Municipal de Ariquemes desta segunda-feira (27). Eles ocuparam o Plenário do Legislativo de Ariquemes para pedir apoio dos vereadores ao movimento grevista iniciado no último dia 21. De acordo com a diretoria do Sintero, a decisão de entrar em greve foi tomada em assembleia na última semana devido às reivindicações da categoria não serem apreciadas pelo Executivo Municipal.
Na oportunidade, o presidente da Câmara, vereador e educador Valmir Francisco dos Santos (Val PT), disse que já cobrou da administração municipal que busque alternativas para a categoria, “pois ela mesma tem caminhos para buscar uma solução. É importante levar a exaustão o diálogo e não fechar as portas. Não podemos deixar de tratar essa questão, que é de fundamental importância para todo o município.
O vereador Clóvis José (PMDB) teceu duras críticas contra o secretário municipal de educação Edson Fernandes e rechaçou: “não aumentam o salário dos professores porque não querem. Dinheiro tem, pois a educação é a pasta com maior orçamento do município”.
Val saiu em defesa de Edson, e disse que “enquanto secretário ele nunca fugiu ao debate, o problema está ligado ao índice geral e não diretamente a pasta da educação”.
Vanilton Cruz (PTC) também se posicionou em favor dos professores, e usou outra parte da fala do vereador Clovis que disse que muitas vezes os vereadores não são convidados para participar das reuniões não porque seja desinteressado ou não quer dar apoio. “Esta Casa de Leis sempre esteve à disposição de vocês, tanto que todos os projetos em favor da educação, sempre foram aprovados”, salientou.
Tibério Rocha (PSD) observou que não só a educação, como a saúde, obras e outras secretarias estão sem condições de trabalhar. “Os secretários não estão cumprindo “com o que suas funções lhes competem, a exemplo da educação. A Câmara vem sempre buscando melhorias para a educação, tanto que o vereador Adair Moulaz pediu uma CPI da Educação e tem meu apoio, porque quero que sejam esclarecidas as mazelas que estão acontecendo na Secretaria de Educação. Eu e meus colegas estamos denunciando há muito tempo a falta de estrutura nas escolas. Denunciei no Ministério Público, o Ginásio de Esporte que está às escuras, mas fui ignorado pelo Executivo”, explanou.
O líder do governo, vereador Adair Moulaz (PSDB), disse que tem acompanhado as negociações desde a primeira reunião com o prefeito José Márcio Londe Raposo (DEM) e o secretário de educação Edson Fernandes, que segundo ele, nunca se omitiram em receber os professores para se chegar a um acordo, mesmo sabendo que precisa cumprir o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O vereador reconheceu que a categoria tem todo o direito de pleitear o aumento e que o salário dos professores do município é pouco. “O município precisa dos professores em sala de aula, e vocês que a situação melhore. Sabemos que chegaremos a um senso comum”, reforçou.
“É lamentável ver os professores terem que clamar por uma ‘quinquilharia’. Sabemos que tem professor que trabalha porque gosta da profissão, mas a maioria, depende dela para sobreviver. O pleito é justo, nós até podemos perder junto com os senhores, mas vamos apoiá-los no que for necessário”, disse o vereador João Leite (PP).
“Em países onde se investiu na educação muitos frutos foram colhidos, inclusive economicamente”, completou vereador Alex Redano (PRTB).
O vereador e também educador Enoque Nunes (PMDB) também manifestou seu apoio à categoria.
Reivindicações
Na tarde desta quarta-feira (28), às 14 horas, haverá uma assembleia no auditório do Sindicato, onde os professores discutirão estratégias para o movimento grevista. Segundo o Sintero, a finalidade da paralisação é reivindicar cumprimento da Lei do Piso salarial para professores de com acréscimo de 30% e uma gratificação de R$ 200,00 bem como a correção dos vencimentos dos profissionais técnicos que atuam nas escolas.
Fonte: Ascom
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