Segunda-feira, 23 de abril de 2012 - 12h12
O governador fazia uma referência aos projetos em andamento que começam a marcar a administração. São ações que estão sendo executadas por meio de diversos programas, como o ‘Asfalto Bom’, que irá asfaltar 500 km de ruas nas 52 cidades do Estado – e que fará inclusive com que muitas delas fiquem com 100% de suas ruas asfaltadas, o ‘Água Produtiva’, programa de incentivo à piscicultura que está transformando o cenário na produção rural em vários municípios; o Banco do Povo, com mais de dez agências já implantadas, que está promovendo a inclusão bancária de milhares de micro-empreendedores e o forte investimento na educação e na valorização dos trabalhadores da área.
De forma muito eloqüente o governador está incentivando os produtores rurais, do pequeno ao grande, a criar peixe em cativeiro. “A produção em apenas um hectare de lâmina d’água pode acrescentar até R$ 2 mil a renda mensal”, tem repetido em suas andanças pelo interior.
Da mesma forma, tem incentivado a agroindústria. Em Ariquemes, onde foi prefeito e deu início ao processo de agroindustrialização, o projeto é um enorme sucesso. Há, inclusive, uma central de comercialização de produtos certificados pela vigilância sanitária municipal.
Moura disse que alguns municípios começam a se movimentar neste sentido, sendo que alguns já estão bem adiantados, como Cacoal, que já possui 27 agroindústrias e Colorado do Oeste, com 10 unidades. Nova União, Rolim de Moura, Alto Paraíso, Rio Crespo, Cacaulândia, Buritis e Machadinho são alguns dos que estão iniciando o projeto. “A meta é atingir 800 agroindústrias até o final do meu governo”, disse o governador.
Resgate social
Um dos projetos mais importantes do atual governo é na área social. O mais ousado é o de transferência de renda a famílias na linha da pobreza e da extrema pobreza, que teve início na quarta-feira (18) da semana passada, repassando dinheiro a dez mil famílias. Trata-se de um projeto de complementação do Bolsa Família do governo federal, cujo objetivo é eliminar a extrema pobreza.
“Nós, governador e os senhores prefeitos, não podemos pensar em progresso, em desenvolvimento econômico dissociado do desenvolvimento humano, com gente passando fome, sem ter o que comer no dia-a-dia. Enquanto tiver uma família passando fome no Estado, não podemos sossegar”, convocou o governador.
A área da saúde continua sendo o calcanhar de Aquiles, tendo na superlotação do Hospital de Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho, o ponto mais vulnerável. No entanto, num esforço do governo estadual, a partir desta segunda-feira (23) chegou ao fim o cenário indigno de pacientes atendidos no chão. O governo contratou leitos em hospitais da rede privada, no hospital Marcelo Cândia, administrado pelas Irmãs Marcelinas e removeu pacientes que aguardavam por cirurgias ortopédicas para o Hospital Regional de Cacoal, numa grande mobilização para tirar todos os pacientes que aguardavam por cirurgias em colchões no chão.
Com a construção de duas Unidades de Pronto Atendimento por parte do governo e de mais duas pela prefeitura, ainda neste ano a situação da saúde pública terá significativa melhora. A rede de atendimento de urgência e emergência será completada com a construção do novo pronto-socorro, ao lado da maternidade municipal.
Fonte: Decom
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