A vereadora Cristiane Lopes (PP) foi proponente, em parceria com o presidente da Câmara Municipal, Edwilson Negreiros (PSB), da Audiência Pública que ocorreu na manhã da última sexta-feira (01) na Casa de Leis Municipal e discutiu a situação dos moradores da Zonas Especiais de Interesse Social (Comunidade Maravilha I e II, Comunidade São João, Vila DNIT, entre outros) e a desapropriação das áreas do Linhão, onde mais de 20 bairros devem ser atingidos entre eles: Renascer, Airton Senna, Aponiã, JK I,II, Cascalheira, Planalto, Alphaville e Nacional.
Entre os presentes estavam: os moradores, representantes da SEDAM, SEMUR e SEMA. Em seu discurso, Cristiane Lopes repudiou a Empresa Energisa que não compareceu à Audiência. "Quero deixar registrado o meu repúdio à Energisa que não se fez presente. Os moradores precisam de uma resposta", destacou.
Pedro Firmino mora próximo ao Linhão no bairro JKII desde 1990, paga IPTU até hoje. Segundo ele, 79 famílias já foram notificadas. O morador questionou sobre a garantia de que as famílias serão indenizadas, antes de terem as suas casas destruídas. "Nós estamos buscando ajuda dos vereadores e do Executivo para termos os nossos direitos garantidos. Não podemos abrir mão das nossas casas, sem antes garantir pelo menos a indenização", afirmou.
O secretário adjunto da SEMUR, Gustavo Nobre de Azevedo orientou os moradores a reunir todos os documentos que comprovem a propriedade dos terrenos para futuramente ativarem a Justiça. "Os moradores precisam apresentar todos os documentos para se caso a Energisa consiga desapropria-los, eles terem direito à indenização", enfatizou.
Cristiane Lopes se colocou à disposição dos moradores para acompanhar os próximos passos. Uma reunião com representantes Ministério Público e da Energisa e dos moradores será marcada nos próximos dias.
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)