Segunda-feira, 15 de abril de 2013 - 05h21
Segundo relatos de pessoas de confiança, o Doutor Hélio Arouca atendia a todos sem distinção e independente de horário. Na Guajará-Mirim dos anos sessenta e setenta, quando o Hospital Regional ainda se fazia funcionar seus trabalhos em condições medievais, este médico operava pacientes sob as luzes de velas, lampiões, candeeiros e lamparinas. Com este método de trabalho ensinou para muitos “experts” no segmento que é impossível separar a medicina das condições de vida do doente, além de comprovar que a eficácia da tarefa do médico depende do ajustamento às condições que a cidade oferece. A prioridade na arte de clinicar, na objetiva do Doutor Hélio Arouca sempre foi o paciente.
Briguento quanto às questões que envolviam as carências setoriais da saúde, o Doutor Hélio Arouca assumiu responsabilidades ao efetuar diversas cobranças junto ás autoridades para a melhoria da saúde municipal. Esta intermediação entre as necessidades reais e efetivas da população e os poderes tornaram-se a sua marca registrada. Os altos índices de saúde pública à época eram resultados da atuação e dos projetos do Doutor Hélio Arouca. E vontade política era o que não faltava para que este soldado da medicina quisesse implantar serviços que pudessem contribuir para novas conquistas neste segmento social.
Médico, cirurgião, diretor do Hospital Regional, Secretário de Saúde municipal, conselheiro do Cremeron, órgão estadual, da Unimed e do IPHAM em Porto Velho, bom vivant que até hoje aprecia uma boa cerveja com moderação, cumprindo sempre à risca sua devoção sem nunca estar deixando de aplicar à medicina a sua opinião política através de suas ideias embasada em seu caráter íntegro e de respeito, o Doutor Hélio Arouca é um ser humano que reúne em sua história todas as exigências éticas que a profissão exige: trabalho, obstinação e qualidade excepcional no serviço; isto além de se preocupar com a excelência e competência da atuação de seus colegas de profissão.
Numa época em que o conteúdo da saúde estava mais centrado na atenção ao paciente e não no hospital como ocorre hoje aonde uma reforma na construção de um complexo médico é mais importante que a vida das pessoas que transitam e necessitam de atenção médica, o Doutor Hélio Arouca pensava antes da saúde, no desenvolvimento da cidade. Guajará-Mirim é uma cidade saudável ou uma indústria de doenças? Para o doutor Hélio, de nada adianta construir ou reformar um hospital se esta construção não for mantida com equipagem, aparelhagem de primeiro mundo,remédios, atenção em tempo integral e médicos de todas as áreas da medicina. O doutor Helio Strutos gostava de pensar Guajará-Mirim como uma cidade saudável para todos os cidadãos e, acima de tudo, brigava pela cultura de tudo isso.
O artigo de hoje é uma homenagem do vereador Augustinho Figueiredo aos préstimos do Doutor Hélio Arouca à sociedade guajaramirense.
Fonte: O Mamoré
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