Domingo, 12 de junho de 2011 - 07h33
O senador Acir Gurgacz (PDT/RO) assumiu recentemente a relatoria do Projeto de Lei do Senado (PLS) 54, que altera a lei 8.210/91 da Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (ALCGM), permitindo que os benefícios da mesma sejam utilizados para a montagem e venda de produtos de informática no município. O PLS 54 foi criado pelo senador Valdir Raupp (PMDB/RO), e apensou outro projeto de lei que tramitava na Casa. “Estamos empenhados em dar uma alternativa de crescimento para o povo de Guajará e pela primeira vez na história temos dois políticos importantes no cenário nacional em defesa desta causa, por isso acreditamos na vitória do pleito”, consideram o diretor da Federação das Associações Comercias de Rondônia (Facer) Cicero Noronha e o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Guajará, Marcio Badra.
Guajará-Mirim passa por um momento econômico difícil e busca novas alternativas de desenvolvimento. A montagem e comercialização de computadores e componentes são apontadas pelo setor produtivo do município como uma boa alternativa para alavancar a economia do município e gerar empregos, o que atende a uma demanda urgente da população. Segundo dados da Federação do Comércio de Bens e Serviços e Turismo de Rondônia (Fecomércio), a venda destes produtos movimenta R$ 750 milhões por ano em Rondônia – o que equivale a 6% do PIB do Estado.
Guajará-Mirim tem 93% do seu território formado por unidades de preservação e terras indígenas, o que impossibilita o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Sem esta alternativa, que foi adotada como modelo para o desenvolvimento do Estado, o município procura saídas para o marasmo em que vive. No Estado do Amazonas, por exemplo, os benefícios concedidos pela ZFM possibilitam a fabricação de produtos eletrônicos, gerando emprego e permitindo a conservação da floresta.
A montagem e comercialização de produtos de informática também vão potencializar a vocação para o turismo da chamada ‘Pérola do Mamoré’, com o aumento de visitantes e incremento do comércio. Atualmente, grande parte dos visitantes de Guajará segue para a cidade vizinha de Guayará-Merin, na Bolívia, justamente para a compra de produtos de informática.
A reivindicação do município conta com o apoio do um grupo de articulação composto pelas Federações do Comércio (Fecomércio), Câmara dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Associações Comerciais (Facer), Indústria (Simpi e Feempi) e Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon). O grupo forma uma frente em defesa do desenvolvimento econômico do Estado, que encampou a reivindicação dos empresários de Guajará-Mirim. “Temos certeza que os nossos políticos conseguirão alterar a lei da ALCGM, para que ela realmente traga desenvolvimento para o município, já que foi criada para este fim”, considera o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae e do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) de Rondônia, Leonardo Sobral.
Pérola do Mamoré
Com 93% do seu território ocupado por unidades de preservação e terras indígenas, Guajará-Mirim é detentora do título ‘Município Verde’, outorgado em maio de 2009 pelo Instituto Ambiental Biosfera para 30 municípios brasileiros que se destacaram pela contribuição dada à preservação ambiental. Além do comércio, o município não conta com outra fonte de renda. A falta de opções de emprego inchou a folha da prefeitura, a qual consome a maior parte dos paucos recursos do órgão.
Conhecida como a ‘Pérola do Mamoré’, a cidade nasceu no ponto final da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré , a 365 quilômetros de Porto Velho e que completará o em 2012 um século da sua conclusão. Além da trajetória histórica, a região é detentora de grande beleza e tem uma cultura arraigada, cuja maior demonstração é o Festival Folclórico Duelo da Fronteira, que atrai um grande número de visitantes.
Fonte: Ana Aranda – DRT/RO 16
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