Sexta-feira, 23 de março de 2012 - 12h34
Sem policiamento e com a presença constante de desocupados sob efeito de drogas, o posto fiscal fazendário na BR 364, no município de Candeias do Jamari, é ameaça para servidores da receita estadual que fazem plantão no local. Nesta sexta-feira (23), o presidente do SINDAFISCO (Sindicato dos auditores fiscais), Mauro Roberto, recebeu denúncia de que a situação vem se agravando, com casos de tentativas de homicídio.
O Auditor Fiscal, Adriano Buchetti, que está lotado no posto de Candeias desde novembro do ano passado, informou que o local já é marcado por presença constante de usuários de drogas que tentam se beneficiar dos caminhoneiros que fazem parada obrigatória para carimbar notas fiscais. “Há caminhoneiros que nem dessem do veículo, temendo saques de suas mercadorias, e acabam vendo como alternativa pagar para os chapas (pessoas autônomas que prestam serviços levando nota para carimbar) e ficam esperando dentro do caminhão”, relatou.
“Recentemente ocorreram dois esfaqueamentos próximo ao posto. Fora isso, agressões verbais já viraram rotina. Também já ocorreu uma situação em que um cidadão invadiu oposto para se refugiar de uma perseguição por parte de um desafeto que portava uma arma de fogo”, informou o auditor prevendo que “se continuar da forma que está, vai ter morte a qualquer momento”.
O presidente do SINDAFISCO, que já se manifestou na Imprensa diversas vezes a respeito da insegurança nos postos fiscais fazendários, se mostrou indignado com a denúncia e disse que o Sindicato irá levar a situação às autoridades competentes na busca de solução urgente. “O posto de Candeias precisa da volta do policiamento. Tem que ter segurança armada como medida de proteção à vida dos servidores que trabalham no local, bem como dos contribuintes”.
Mauro também lembrou que essa situação no posto de Candeias também é uma realidade em outros postos, na capital e no interior do Estado. “O Estado vem aumentando a cada ano a sua arrecadação, no entanto, deixa os postos fiscais em total abandono, resultando em transtornos aos servidores da receita estadual e aos contribuintes. Um dos exemplos é Posto Fiscal Belmont, em Porto Velho, localizado na entrada do Bairro Nacional, onde falta iluminação e também não há policiamento, mesmo se tratando de uma área de alto índice de assaltos. isso é injustificável!”, protestou o sindicalista.
Fonte: Lucas Tatuí
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