Segunda-feira, 23 de março de 2009 - 15h06
O governador Ivo Cassol reafirmou com a bancada federal o compromisso do Governo do Estado em liberar recursos próprios como contrapartida nas obras de ampliação do aeroporto de Ji-Paraná. A garantia foi dada na manhã desta segunda-feira, durante reunião realizada no gabinete do Palácio Presidente Vargas, para discutir alternativas para o início das obras, com a presença do senador Expedito Júnior; dos deputados federais Ernandes Amorim, Lindomar Garçom, Mauro Nazif, Eduardo Valverde e Anselmo de Jesus, além do representante do deputado federal Rubens Moreira Mendes, Guilherme Erse; dos deputados estaduais Neodi Carlos, Daniela Amorim e Jesualdo Pires; do chefe da Casa Civil do Governo, Odacir Soares; do representante da Anac, Tarik Pereira; do prefeito de Ji-Paraná, José Bianco, integrantes da Câmara de Vereadores, Ji-Cred e da Associação Comercial, e outras autoridades.
O Governo do Estado não é o culpado pela não execução dos serviços. Acertamos pendências do PASEP dos anos de 92, 93, 96 e 97 para que pudéssemos assinar o convênio e liberar os recursos, que não foram liberados, pois faltou por parte do Governo Federal priorizar a obra. O deputado Anselmo e a bancada se esforçaram para trazer o recurso, mas a União não liberou, infelizmente, disse o governador.
Cassol acrescentou que o Estado investiu cerca de R$ 200 mil na elaboração do projeto de ampliação da pista e que o momento não é mais de discussão, mas sim de ação e que o Estado está disposto a investir a contrapartida necessária para que a obra seja executada.
O representante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a região da Amazônia Ocidental, Tarik Pereira, informou que a liberação da emenda do deputado Anselmo de Jesus, que seria utilizada para a execução da obra no aeroporto, foi cortada pela Agência em virtude do contingenciamento dos recursos por parte do Ministério da Aeronáutica. Tarik disse ainda que a Anac terá recursos da ordem de R$ 100 a R$ 120 milhões para investir em obras nos aeroportos brasileiros, e que a definição das prioridades e do montante e investimento para cada uma delas será definida, provavelmente, agora no próximo mês de abril.
Por sugestão do chefe da Casa Civil, Odacir Soares, a bancada federal vai se reunir com a direção da Anac, em Brasília, para que as obras do aeroporto de Ji-Paraná sejam priorizadas, além da definição da fatia de recursos que caberá para a execução dos serviços, hoje orçados em R$ 34 milhões. O governador sugeriu também que a bancada negocie a complementação da obra com emendas individuais ou de bancada, no orçamento do próximo ano.
Outra discussão levantada pelo deputado estadual Jesualdo Pires foi a preocupação com o possível fechamento do aeroporto durante as obras.
Se os recursos forem sendo liberados em valores em torno de R$ 5 a R$ 6 milhões por ano, a obra iria demorar anos e causar ainda mais transtornos. Por isso, seria bom um novo projeto para a construção de uma pista paralela, que não impediria que as operações de pouso e decolagens continuem, completou.
O coordenador da bancada federal de Rondônia, deputado Eduardo Valverde, disse que a reunião foi marcada com o objetivo de se definir uma linha de atuação em conjunto e para que a população saiba que há o empenho da classe política. Agora vamos em busca da solução em Brasília, pois sabemos que a licitação está pronta para ser executada pelo Estado e precisamos a liberação dos recursos para que a obra seja iniciada, completou.
O senador Expedito Júnior e o deputado federal Amorim conclamaram os parlamentares federais para mais empenho e união em torno dos interesses do Estado e se mostraram decepcionados com o tratamento que Rondônia tem recebido do Governo Federal. Não se libera emendas, o programa Luz para Todos não consegue ser executado e as questões do Beron e da transposição dos servidores para o quadro federal estão paradas e não vemos nenhum interesse por parte do presidente Lula e de seus ministros em resolvê-los, desabafou Expedito.
Ernandes Amorim declarou que a União somente lembra do Estado para dar pancadas, para nos colocar como bode expiatórios. Acredito que uma maior união da bancada federal poderia, pelo menos, ecoar as nossas cobranças e prioridades de Rondônia. E se precisar de emenda minha para as obras do aeroporto de Ji-Paraná, eu colocarei, mas não sei se a União vai liberar, pois não há contrapartida conosco, que somos da base aliada. Essa é a triste realidade, lamentou.
A preocupação do governador Ivo Cassol e dos parlamentares é quanto à suspensão das obras de ampliação do aeroporto de Ji-Paraná anunciada recentemente pela ANAC, e o cancelamento das operações da empresa aérea Ocean Air naquele aeroporto, o que causará sérios transtornos à população do interior que deseja viajar para outros estados e precisará se deslocar até a capital para embarcar.
Embora o aeroporto de Cacoal esteja quase pronto, ainda não é possível receber vôos de grande porte, e a população do interior vai acabar sendo mais uma vez prejudicada, por isso precisamos agir rápido e em conjunto, finalizou Cassol.
Manutenção da pista
Na reunião o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), engenheiro Jacques Albagli, afirmou que o Governo do Estado continuará com os trabalhos de reparos na pista do Aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, garantindo o funcionamento do local, até que seja resolvido o problema da liberação de recursos para a reforma geral. Ele lembrou ainda que o DER disponibilizou uma equipe para recuperar algumas fissuras e trincas que têm surgido na pista, devido à retração da base.
Albagli falou que o projeto de reforma e ampliação do aeroporto de Ji-Paraná está pronto, ampliando a pista do José Coleto de 1.800 para 2.000 metros. Disse, ainda, que Ji-Paraná faz parte do Plano Aeroviário do Estado, portanto apto a receber recursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa).
Fonte: Decom
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