Terça-feira, 5 de julho de 2011 - 22h39
O governador Confúcio Moura comprou a briga da Associação Comercial, da prefeitura de Guajará-Mirim e do setor produtivo de Rondônia para a instalação de um polo de fabricação e comercialização de produtos de informática no município, com os benefícios da Área de Livre Comércio local (ALCGM). Confúcio prometeu todo o apoio possível para a reivindicação dos empresários de Guajará, durante reunião realizada na última segunda-feira (04/070 com o presidente da Associação Comercial, Márcio Badra, e dos diretores da entidade, Deleny Cavalcante e Cícero Noronha, o qual também é diretor da Federação das Associações Comerciais do Estado de Rondônia (Facer), juntamente com o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) de Rondônia e do Conselho Deliberativo do Sebrae, Leonardo Sobral.
Num primeiro momento, Confúcio confirmou sua participação em uma campanha para a sensibilização do Congresso Nacional para derrubar o veto a benefícios da ALCGM para a produção de produtos de informática no município, com a aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 54, que foi criado no início deste ano pelo senador Valdir Raupp (PMDB/RO), e conta com a relatoria do senador Acir Gurgacz.
“Com a atuação de dois senadores, que ocupam lugar de destaque no Congresso, e mais o empenho do governador Confúcio, certamente a população de Guajará vai receber este benefício”, considera Leonardo Sobral. O governador também prometeu conversar com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Damata Pimentel, sobre o assunto.
A reivindicação da Associação Comercial e da prefeitura de Guajará atende à urgente necessidade de geração de emprego e renda no município, que enfrenta uma grave crise financeira. Com 41 mil habitantes, a prefeitura arrecadou apenas R$ 40 milhões no ano de 2010. O município tem 93% do seu território formado por unidades de preservação e terras indígenas, o que impossibilita o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. “A exemplo do que ocorreu no Estado do Amazonas, onde a montagem de produtos de informática gerou uma economia forte, possibilitando que fosse preservada a floresta, Guajará também precisa utilizar os benefícios da Área de Livre Comércio para explorar este setor”, explica o diretor de comunicação da Associação Comercial, Cícero Noronha.
Comércio e turismo
“A montagem de produtos de informática, com incentivos da ALCGM, para a importação mais barata de peças e equipamentos, vai permitir a abertura de pequenas empresas, com quatro ou cinco funcionários, para abastecer o mercado de Rondônia e estados vizinhos com preços competitivos. Estes empreendimentos também darão um incremento para o comércio e o turismo local. Hoje em dia, muitas das pessoas que visitam Guajará se deslocam para a cidade vizinha de Guayará-Merin, na Bolívia, principalmente para a compra de produtos eletro-eletrônicos”, diz o secretário municipal de Planejamento e diretor da Associação Comercial do município, Sidney Dias da Silva.
Segundo dados da Federação do Comércio de Bens e Serviços e Turismo de Rondônia (Fecomércio), os produtos de informática movimentam R$ 750 milhões por ano em Rondônia – o que equivale a 6% do PIB do Estado.
A campanha para instalação de um polo de informática em Gujará-Mirim vai ser iniciada com a distribuição de 600 cópias de um vídeo de 6 a 8 minutos para os integrantes da Câmara e do Senado Federal e outros órgãos públicos em Brasília e Rondônia. Além deste CD, a Associação Comercial de Guajará está produzindo outro menor, para divulgação na mídia. A Associação Comercial vai promover um jantar em Guajará com a participação dos senadores Acir Gurgacz e Valdir Raupp e o governador Confúcio Moura, para incluí-los no vídeo de divulgação da campanha.
Apoio
No encontro dos representantes de Guajará com o governador, também participaram os empresários Casemiro Carreiro e João Ribeiro. A campanha pela instalação de um polo de informática na “Pérola do Guaporé”, como é conhecido o município, conta com o apoio do setor produtivo de Rondônia, representado pelas seguintes entidades: Federação do Comércio e Turismo de Rondônia (Fecomércio), Federação de Agricultura e Pecuária (Faperon), Federação da Micro e Pequena Empresa (FEEMPI/SIMPI), Federação das Associações Comerciais de Rondônia (Facer) e Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas (FCDL) do Estado.
Fonte: Ana Aranda
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