Quinta-feira, 12 de julho de 2007 - 18h36
As propostas apresentadas pelo governador Ivo Cassol aos pescadores da região de Pimenteiras e Cabixi, atingidos com a entrada em vigor da lei 1729, que proíbe a pesca profissional nas bacias hidrográficas dos rios Guaporé e Mamoré, foram aceitas e agora Governo e pescadores trabalham para por em prática as ações negociadas nas reuniões durante esta semana. Ivo Cassol apresentou as propostas durante reunião na residência oficial, no final da tarde da última quarta-feira, e na manhã desta quinta-feira, os pescadores se reuniram com o chefe da Casa Civil, Joarez Jardim e confirmaram a sua aceitação ao acordo proposto pelo governador.
"Eu sou parceiro de vocês e podem ter certeza que juntos vamos encontrar uma saída para o impasse. Mas, sem radicalismo, pois é conversando que vamos construir juntos uma alternativa viável e segura para que os pescadores possam sustentar com dignidade a sua família", observou o governador.
Cassol apresentou aos pescadores a proposta de fomentar a atividade turística na região, com ênfase à pesca esportiva, com a Colônia que representa os pescadores sendo a responsável, junto com o Governo, na fiscalização e controle ambiental, medidas que foram aceitas pelos pescadores.
"Para realizar esse serviço, vamos repassar, através de convênios, recursos para a entidade cuidar dos rios da região. Também vamos criar uma lei garantindo que cada barco que entre na água pague um valor à Colônia e que os piloteiros sejam recrutados entre os pescadores. Essas e outras ações que estamos estudando, poderão garantir renda igual ou até superior a que os pescadores hoje conseguem, pois a cada dia o pescado está diminuindo e ficando mais difícil e oneroso pescá-lo", completou o governador.
Na reunião desta quinta-feira, que selou o acordo, Joarez Jardim incluiu na pauta de negociações a proposta de convênio junto à Caixa Econômica Federal, para a construção de casas populares aos pescadores que não possuem moradia própria.
O governador também se comprometeu a pessoalmente negociar com as instituições bancárias onde os pescadores contraíram empréstimos para compra de embarcações. "O Governo tem a preocupação com a preservação ambiental e também com a sobrevivência das famílias que vivem da pesca. Não é uma questão política, mas de sobrevivência", finalizou Cassol.
Fonte: A/I DER - Decom
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