Quinta-feira, 12 de dezembro de 2019 - 13h40
Eduardo Japonês, prefeito de Vilhena, anunciou nesta quinta-feira que a
entrega das casas do Residencial Maria Moura será realizada no dia 17 de
dezembro. O evento começa com assinaturas de contratos às 8h na escola
municipal Angelo Mariano, localizada na rua Josias Antônio da Silva, n° 947, e
continua a tarde no próprio residencial, às 14h, onde serão entregues as chaves
aos beneficiários.
A obra faz parte do programa federal “Minha Casa, Minha Vida” e é gerido
em Vilhena pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que já
começou a convocar os vilhenenses contemplados.
“Agora vai! Estávamos tão ansiosos pela liberação do Maria Moura quanto
os beneficiários. A empresa Resecom finalizou a obra e a Caixa Econômica
liberou, finalmente, a entrega das casas. Nosso trabalho é de organizar todo o
processo, já que temos agora a autorização emitida pelo Governo Federal.
Agradeço e parabenizo a Semas pelo grande esforço que tem investido nesse
projeto há vários anos”, explica o prefeito Eduardo.
Das 8h às 11h do dia 17 de dezembro, na escola Angelo Mariano,
localizada na rua Josias Antônio da Silva, n° 947, acontece a assinatura dos
contratos e a partir das 14h será feito a entrega das chaves. Os endereços já
foram sorteados em evento organizado pela Prefeitura de Vilhena no início de
abril deste ano.
"A Secretaria de Assistência Social tem a responsabilidade de
apoiar o projeto com o cadastro e sorteio das famílias. Temos também o dever de
garantir que as pessoas mais necessitadas sejam contempladas, para que o
processo seja justo e ajude, de fato, quem precisa. É uma grande honra fazer
parte disso e ver agora tantas pessoas terem um lar digno, novo e bem
construído", conta Patrícia da Glória, secretária de Assistência Social.
A entrega encerra um antigo anseio dos sorteados e beneficia cerca de 1.200 pessoas de baixa renda em Vilhena, que é uma das poucas cidades com projetos residenciais do “Minha Casa, Minha Vida” em andamento no país atualmente, após vários cortes do Governo Federal no pagamento de obras não finalizadas.
HISTÓRICO - A obra começou a ser realizada por uma empresa, já há mais
de três anos. A não conclusão do projeto fez com que o contrato fosse alterado
para outra empresa. Trâmites burocráticos envolvendo pagamento de impostos pela
empresa, danos nas casas e limpeza do local atrasaram o projeto. No entanto, a
Prefeitura fez seu papel de informar os beneficiários e acompanhar todo o
andamento do processo.
No total cerca de 2 mil famílias se inscreveram na Semas como candidatas
às 300 casas do conjunto. Construídas semi-geminadas, ou seja, com paredes
coladas umas nas outras, contando também com energia solar, as residências
foram feitas respeitando as normas de acessibilidade para pessoas com
deficiências físicas e também idosos.
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