Segunda-feira, 18 de maio de 2009 - 14h21
Estamos chegando ao final do período chuvoso e Ji-Paraná conseguiu fazer a lição de casa no combate ao mosquito transmissor da dengue. No último ano, o município teve um registro de 6,7% de infestação predial do mosquito, e este ano o índice de infestação está em 1,05%, considerado baixo pelo Ministério da Saúde. Este resultado foi alcançado graças ao trabalho realizado pela Prefeitura Municipal através da Secretária Municipal de Saúde (SEMUSA) e servidores da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA).
De acordo com Lúcia Borba Correia Soares, técnica responsável pelo Departamento de Vigilância em Saúde da SEMUSA, foram intensificados os serviços de notificação, investigação dos casos e bloqueio das áreas com uso do UBV (Ultra Baixo Volume- Fumacê)
Em 2009 intensificamos as ações de combate ao vetor, no tocante ao recolhimento de lixo, de pneus, mobilização social, participação comunitária, treinamento de agentes comunitários de saúde, treinamento de médicos sobre o manejo clínico dos pacientes, visitas à população ribeirinha vítimas de enchentes e utilização do fumacê. Ações estas que nos deixam no momento em uma situação de baixo risco, explicou.
Cinqüenta e dois servidores da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) estiveram presentes em todos aos bairros da cidade, conscientizando a população sobre os perigos da dengue, e fazendo a eliminação de focos e o tratamento de água parada. Foram recolhidos mais de 60 mil pneus, somente e Ji-Paraná, trabalho realizado nas borracharias e oficinas da cidade. Foram coletados materiais inservíveis nos quintais que poderiam acumular água, realizado também o serviço do fumacê em todos os bairros do município, além de palestras nas escolas, onde os alunos receberam panfletos explicativos de como ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti.
De acordo com Ivo da Silva, diretor da Divisão de Controle de Vetores da FUNASA, os bairros mais atingidos foram: Nova Brasília, Primavera, Riachuelo e Jardim dos Migrantes. Para o diretor a situação está controlada, porem é necessário a atenção da população em geral, para que possa garantir a ausência da doença.
Fonte: Ascom
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