Sexta-feira, 18 de maio de 2012 - 09h41
O vice-presidente do Conselho Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia (Conedes), Roberto Mangabeira Unger, participou de um debate com lideranças dos setores de cerâmica e vestuário da região de Pimenta Bueno e Cacoal, num debate no qual propôs estratégias para o desenvolvimento sustentado das cadeias produtivas. A partir dessas reuniões, serão formados grupos permanentes de trabalho com a finalidade de implementar as propostas apresentadas. O encontro foi na manhã de ontem, quinta-feira (17), em Pimenta Bueno.
Ministro do governo Lula e professor titular da Escola de Direito de Harvard, nos Estados Unidos, Mangabeira Unger reafirmou a sua luta ao longo de toda sua vida, “em defesa de uma alternativa nacional para o desenvolvimento”. Ele revelou o desejo de “transformar Rondônia a partir de oportunidades econômicas e educativas”.
Em seu discurso, Mangabeira destacou a “necessidade de se investir em ciência e tecnologia, em especial para as pequenas e médias empresas”. Reafirmou a urgência “de fazermos uma transformação na pecuária do Estado, recuperando pastagens e modificando o modo de produção”. E falou sobre “a criação de lavouras perenes, incentivo à piscicultura, manejo de florestas e industrialização dos produtos agropecuários”.
O ex-ministro enfatizou a necessidade de se modernizar a produção primária do Estado. “Sem indústria, sem escala e sem transformação, seremos a periferia da periferia. Por isso, quero que Rondônia ocupe uma posição de vanguarda nesse novo modelo, que deverá surgir de dentro para fora, e não baseado em oligopólios dos grandes centros”.
Polos industriais
Representando o governador Confúcio Moura, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES), Edson Vicente, falou sobre os planos do governo para Pimenta Bueno e Cacoal, onde estão os principais polos industriais de confecções e cerâmica do Estado.
Edson Vicente apresentou os detalhes do novo shopping do vestuário de Porto Velho, o “Shopping Veste”, como atrativo para comercialização da produção, direto da fábrica para o ramo atacadista, e que atenderá a capital rondoniense e os estados de Amazonas e Acre. Ele também comentou os incentivos concedidos pelo governo ao ramo de confecções. “Somente em Pimenta Bueno, o setor de confecções paga salários equivalentes a R$ 6 milhões por ano”, lembrou o empresário Gerson Zanatto.
Vicente enfatizou os investimentos do governo para a construção de uma usina de calcário a partir das reservas minerais de Pimenta Bueno. E ouviu reivindicações do setor ceramista e madeireiro, que deseja apoio do governo na aquisição de produtos fabricados dentro do Estado, como as tradicionais telhas de barro, mais adequadas ao clima da região. “Hoje, a indústria cerâmica possui programas de qualidade, como o PBQP-H, importantes para a padronização dos nossos produtos”, destacou o empresário Osvaldo Rosalino, de Cacoal.
Realizado no auditório da Faculdade de Pimenta Bueno (FAP), o evento teve as presenças dos secretários estaduais do Planejamento (Seplan), George Braga; das Finanças (Sefin), Benedito Alves; do Meio Ambiente (Sedam), Nanci Rodrigues; do prefeito de Pimenta Bueno, Augusto Plaça; do presidente da Fundação Rondônia de Ciência e Tecnologia, Alberto Lourenço; além de lideranças empresariais e políticas da região.
Fonte: Decom
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