Quinta-feira, 15 de setembro de 2011 - 05h33
Sempre soubemos nos calar, respeitar a competência dos órgãos responsáveis
que garantem a manutenção da educação, saúde e fiscalização nos
territórios indígenas. Também soubemos no manifestar a nosso modo com
respeito e responsabilidade. Mais uma vez lá vamos nós clamar por proteção
de nosso território.
No ano de 2009, Quando sentimos nossa integridade ameaçada pelos invasores
nos comunidade da linha 12 tomamos coragem e manifestamos e denunciamos a
extração de madeiras no interior da terra indígena Sete Setembro município
de Cacoal RO (na época na gestão de Valmir de Jesus, ADM substituto da
FUNAI local). Isso resultou com que o povo Surui realizasse várias
reuniões e Elaboramos vários documentos e ofícios para Órgãos competentes
solicitando apoio e fiscalização na Terra indígena Sete Setembro.
De 2009 até o primeiro semestre de 2010 houve paralisação total da
extração de madeiras no interior da Terra indígena. Barreiras montadas
pela FUNAI nos pontos estratégicos (linha 7 e linha 14 aldeia placa).
Fazem o monitoramento com intenção de impedir o acesso de invasores no
interior da terra indígena. Parece que isso não tem sortido efeito. Até
por que há existência de colonos meeiros e madeireiros no interior da
terra indígena, sem que a FUNAI nada faça para retirá-los, embora tenha
sido denunciado.
Á pedido de colonos que querem ampliar seus cafezais, bananais e serrar
madeiras para próprio beneficiam, alguns indígenas recorrem a FUNAI
solicitando uma autorização para tal individuo com a justificativa de que
o colono irá fazer derrubada de mais ou menos dois hectares para fazer a
roça indígena, já que a fiscalização da FUNAI não toma nenhuma atitude
para impedir e não faz o acompanhamento da atividade do colono invasor na
Terra Indígena este aproveita derruba vários hectares e rouba a madeira
da terra indígena, com a conivência da FUNAI.
Já os madeireiros, conseguiram adentrar no interior da terra indígena Sete
Setembro pelo município de Pacarana já que subornaram indígenas Surui
moradores de aldeias daquela região. A FUNAI e Policia Federal local são
sabedores disso, mais até o momento quase nada fizeram para impedir a
invasão.
Soubemos que houve uma fiscalização com a FUNAI, Policia Federal e Força
Nacional, que foi um completo desastre e onde 5 indígenas que são os
envolvidos com o roubo ilegal de madeira, impediram a equipe de
fiscalização de atuar. Não dar para entender como isto pode ocorrer com
forças policiais e a FUNAI!
Há uma semana ouvimos dizer que existe garimpagem crandestina com acesso
por uma fazenda na proximidade da linha 15 também no interior da Terra
Indígena. A grande questão é porque os órgãos competentes não se
manifestam, não atuam e quando fiscalizam tem medo dos infratores?
Perguntamos isto porque as lideranças Paiter Surui já enviaram documentos
pedindo apoio para manter o monitoramento e a fiscalização da Terra
Indígena Sete de Setembro.
Parece-nos que as autoridades competentes, apóiam ou são coniventes com a
exploração ilegal da Terra Indígena Sete de Setembro, pois todos são
conhecedores das ilegalidades que estão sendo praticadas no interior do
território.
Pena que os indígenas que aceitam suborno não têm ainda a plena
consciência de que apóiam a ilegalidade e a atitude dos órgãos
responsáveis por manter a lei, só colabora para manter a impunidade e
manter os indígenas na criminalidade.
O território que sendo explorado de forma sustentável, dentro do que
permite a normas ambientais e legais traz beneficios a todo o povo Paiter
Surui, ao municipio e aos Estados de Rondônia e Mato Grosso, mais da forma
como estar sendo permitido aos invasores, infratores e ladrões de madeira
e de terra, com influencia dos invasores sobre alguns indígenas da região
de Pacarana e da Linha 14, só trará prejuízo a toda a população do povo
indígena Paiter Surui e prejudicará o desenvolvimento do Plano de Gestão
de 50 anos do Povo Paiter Surui já que as ações neste propostos são a
longo e médio prazo.
O Parlamento Paiter Surui, busca o dialogo com todos e procura contribuir
para melhorar a atuação do Governo brasileiro na implementação das
políticas públicas e em suas decisões de planejamento de ações para os
territórios indígenas no Brasil, a exemplo do Projeto de Carbono Surui,
que embora esteja pronto ainda aguardamos a posição da FUNAI.
Queremos alertar que não podemos aceitar e ser coniventes com invasões e
os crimes cometidos em terra indígena sejam por funcionários de órgãos
públicos ou por indígenas.
E que esperamos que a Polícia Federal, a FUNAI e o IBAMA atuem na defesa
das terras indígenas, e que no caso da Terra Indígena Sete de Setembro,
retire todos os invasores e pune aqueles que cometem crimes ambientais ou
que permitem que o crime ocorra no interior do território indígena.
Esperamos que este manifesto surta efeito e que as autoridades possam
tomar providencias e acabar de uma vez por toda com a essa ilegalidade no
interior do território indígena Sete Setembro.
Naraykosar Julio Surui
Labiway do parlamento Surui
Cacoal, 13 de setembro de 2011.
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