Quarta-feira, 26 de agosto de 2020 - 13h15
“Temos mais de 80 mil comprimidos de ivermectina, Difosfato de
Cloroquina, vitamina D, Azitromicina, sulfato de hidroxicloroquina, e Sulfato
de Zinco. Toda essa medicação está a disposição da população de Ji-Paraná nas
duas Farmácias Básicas do Município. Porém, essa medicação deve ser
distribuída com critérios médicos por que são remédios controlados pelo Governo
Federal”.
A afirmação é do Prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT), durante
pronunciamento gravado hoje (26) para as redes sociais, onde explicou as
pessoas que para ter acesso aos remédios para o tratamento precoce da Covid-19
devem procurar qualquer um dos postos de saúde e passar pela avaliação médica
para receber a medicação. O médico irá realizar a consulta e fará a prescrição
médica levando em consideração os sintomas e o estado clínico do paciente,
orientando sobre as dosagens e a quantidade de comprimidos a serem fornecidos.
Conforme Marcito, foram adquiridos aproximadamente R$ 900 mil em
medicamentos, recursos destinados ao município de Ji-Paraná pelo Governo
Federal, através da portaria 1666/2020. Os valores na ordem de R$ 10
milhões, foram depositados para o município recentemente, e já estão sendo
aplicados em diversas áreas da saúde, sendo uma delas a assistência
farmacêutica.
Marcito informou que até o final desta semana, outros dois pregões
eletrônicos para aquisição de mais lotes de medicamentos serão finalizados.
Nestes dois pregões devem ser adquiridos mais 300 mil comprimidos de sulfato de
hidroxicloroquina, Vitamina-D, Sulfato de Zinco e ivermectina. “Por tanto, a
população pode ficar despreocupada que não haverá desabastecimento”, afirmou.
Flexibilização para o Comércio - Outro assunto abordado pelo
Prefeito Marcito é quanto a manutenção do decreto municipal que prevê a
flexibilização das atividades comerciais e empresariais na cidade. O Prefeito
ressaltou que o próprio relatório emitido pelo Comando Unificado do SCI do Governo
do Estado mostra que Ji-Paraná possui números melhores que as outras cidades e
que não irá aguardar sete dias para que o Governo do Estado faça uma nova
reclassificação da cidade.
“Ji-Paraná tem uma das maiores taxas de cura de Covid dentre os maiores
municípios do Estado, nossa taxa de cura é 88%. Nossa taxa de contágio é baixa,
quando comparados aos outros municípios, ela está na casa de 1, 141%. Por isso,
sou contra os critérios estabelecidos pelo Governo do Estado para a
reclassificação da nossa cidade. Além disto, é extremamente injusto com o
comércio ji-paranaense, uma vez que todos estão cumprindo rigorosamente todas
as medidas previstas no Sistema de Distanciamento Social e Controle para
Enfrentamento à Covid-19”, explicou Marcito.
Sobre a disponibilidade de Leitos de UTIs para o Hospital Municipal,
Marcito ressaltou que é uma obrigação Constitucional do Governo do Estado e que
o município está disposto a contribuir.
“Cerca de 60% da demanda hospitalar de Ji-Paraná é de pacientes de
outras 17 cidades, o que causa um grande desgaste administrativo e financeiro
para a Prefeitura, desgaste dos servidores que precisam atender uma demanda
enorme de pacientes, desgaste para os pacientes que demoram a ser atendidos.
Toda essa situação já é de conhecimento de todos os entes políticos. Tenho
certeza que o Governo do Estado irá fazer a parte dele e a prefeitura está
disposta a ajudar. A cada real que o Estado investir nas UTIs de Ji-Paraná, a
prefeitura investe o mesmo valor. Essa proposta já foi colocada para o Estado
antes da Pandemia. O que queremos do Governo do Estado é uma contrapartida com
os médicos intensivistas. Inclusive, a prefeitura ajuda a pagar metade dos
salários dos médicos. O que não podemos é arcar sozinhos com uma obrigação que
é do Governo do Estado. Nós ji-paranaenses estamos tratando da saúde de outros
17 municípios e a maior parte da conta está sendo paga pelos recursos
municipais”, concluiu.
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