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Materiais para Unidade de Naval de Saúde já estão em GM


Aos poucos a expectativa de um barco para atender a população ribeirinha dos rios Guaporé e Mamoré no setor de saúde vai ganhando forma. Parte do material a ser usado na construção e montagem da Unidade de Saúde Fluvial Wálter Bartolo já está em Guajará Mirim, na área da Marinha, onde os trabalhos tiveram início na semana passada.

“São seis toneladas de chapas de ferro e pré-moldadas que serão utilizadas na construção do barco de três pavimentos, cuja previsão é iniciar atividades ainda na primeira semana de abril”, diz entusiasmado o coordenador da Operação Aciso, major Paulo Nery, que esteve em Guajará acompanhado o desembarque das peças que foram beneficiadas em Jirau. Segundo ele, o Estado já iniciou as conversações com o Ministério da Saúde, que repassará 50 mil reais mensalmente, tão logo a unidade comece a funcionar e mais três mil reais para a manutenção das duas ambulanchas, que servirão para deslocamento rápido de pacientes que necessitem de atendimento nas unidades hospitalares e para chegarem aos rios e igapós, onde a embarcação maior não tem como navegar.

O barco vai percorrer os rios Mamoré e Guaporé assistindo e socorrendo moradores dos distritos e vilas situados às margens dos rios, onde vivem comunidades indígenas, quilombolas, pescadores, extrativistas, entre outras, tanto do lado brasileiro, quanto do boliviano.

O Mamoré, cuja nascente está em território da Bolívia, na região entre Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba, recebe as águas do Guaporé perto de Surpresa, em Guajará Mirim. O maior percurso da Unidade de Saúde será feito no Guaporé, que tem em sua extensão aproximadamente 1400 quilômetros. De acordo com major Nery, a ideia do governo é que o barco percorra de Guajará a Pimenteiras do Oeste, mas para que isso ocorra terá que ser vencido um obstáculo para o tamanho da embarcação, que mede 23,60 metros de comprimento, que é o pedregal existente nas proximidades do Forte Príncipe da Beira. “Barcos pequenos passam pelo local durante todo o ano, mas uma embarcação como esta, corre o risco de não poder atravessar o pedregal no período da seca, ou seja, metade do ano”, salienta o militar, “o que comprometeria o objetivo do trabalho de assistir a população”. A Sinal Mar, empresa que constrói o barco, poderá fazer uma avaliação da área para ver a possibilidade de explodir o pedregal, usando os mesmos recursos utilizados na remoção das cachoeiras para a construção das usinas.

O barco já tem nome escolhido, vai ser chamado de Unidade Básica de Saúde Fluvial Wálter Bartolo, a pedido do governador Confúcio Moura, em homenagem ao peemedebista Wálter Bartolo, que também foi poeta, compositor e acima de tudo um apaixonado pela região do Guaporé, e através de órgãos como Cemaguam (instituição que percorria os rios Madeira, Guaporé e Mamoré, levando a assistência do Estado) e Enaro (Empresa de Navegação de Rondônia) contribuiu para a melhoria de vida e de acesso dos ribeirinhos da região.

A construção e montagem do barco é uma contrapartida da Energia Sustentável do Brasil (ESBR) – Jirau, cuja participação é de quatro milhões de reais, através do plano de compensação social. “Este é o maior barco com função de unidade de saúde do país”, destaca Paulo Nery, coordenador da Operação Aciso. Com motor de 300 hp, a unidade rondoniense não tem similar na Amazônia, assegura o engenheiro Augusto De Marchi, responsável pela empresa Sinal Mar, contratada pela ESBR para entregar o barco de três andares montado e devidamente equipado. “É um desafio para todos nós”, diz major Nery.

Texto: Alice Thomaz
Fonte: Decom

 

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