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Maternidade ultrapassa 16 mil atendimentos em 6 meses


A Maternidade Municipal Mãe Esperança tem se pautado pelo princípio do atendimento humanizado às parturientes de Porto Velho ao longo dos seus sete anos de fundação. Fazem parte de suas principais atribuições os serviços de assistência ao pré-parto, ao parto, ao pós-parto e a assistência ao recém-nascido. Além desses serviços, a população também conta com a oferta de inserção de DIU, vasectomia, laqueadura, assistência às vítimas de violência sexual, consultas e exames laboratoriais.

“Somos, sobretudo, uma maternidade de baixa complexidade. Nossa responsabilidade fundamental é para com o parto normal. Os partos cesarianos são efetuados quando se tornam os procedimentos mais indicados”, explicou Dr. Humberto de Almeida, diretor geral da Maternidade, explanando sobre os serviços oferecidos e quanto aos tipos de atendimentos disponibilizados. Segundo suas explicações, a Maternidade Municipal está plenamente apta a realizar partos normais e cesárias que não envolvam grandes riscos. Quando há alto risco, a paciente deve ser conduzida ao Hospital de Base. Os tratamentos de pré-natal nos ambulatórios devem demonstrar a complexidade e os riscos relacionados ao parto, de forma que a gestante, ao dar entrada na Maternidade Municipal, dependendo do grau de risco, é imediatamente destinada à internação na própria unidade ou enviada ao Hospital de Base. “Isso ocorre porque a criança poderá nascer com problemas e aqui não temos UTI pré-natal. O Hospital de Base tem essa UTI e pode dar esse tipo de assistência. Esse procedimento faz parte de um pacto entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), pelo qual são orientados todos os casos. O pacto é antigo e nunca foi modificado”, informou.

Os plantões contam com as presenças de residentes e internos.  Os internos são provindos do último ano da faculdade de medicina da São Lucas, Unir e Fimca. Os residentes são médicos formados que fazem especialização em obstetrícia e ginecologia. Segundo o Dr. Humberto, todos respondem por seus atos diante do Conselho Regional de Medicina (CRM), e tem suas condutas constantemente examinadas. “Dessa forma, todos procuram ser muito responsáveis em seus atendimentos, pois ninguém quer que aconteça nenhum problema. Todos são profissionais muito conscientes e qualificados. Entendemos que toda gestação tem seus riscos. Neste ano ocorreu um óbito, mas foi uma casualidade. O problema não foi com o parto em si, mas em consequência de um tromboembolismo, quer dizer, tratou-se de um problema que a paciente já tinha quando deu entrada na Maternidade”, esclareceu.

Segundo o diretor, muitas vezes ocorre que o médico espera por um parto normal e aconteça a necessidade de uma cesariana. O ideal para a medicina é que todos os partos sejam normais, mas acontecem casos de distócias pélvicas, distócias da mecânica das contrações uterinas ou outros tipos de complicações, de forma que, em vista da urgência, o médico necessite realizar cesárias. As cesarianas são feitas na própria Maternidade, a não ser que aconteçam complicações mais graves e os casos devam ser enviados ao Hospital de Base.

A Maternidade tem trinta e sete leitos para alojamento conjunto, sete para a assistência pós-parto, quatro para o Centro Cirúrgico, nove para pré-parto e pós-aborto. No total, são 57 leitos. Os alojamentos conjuntos são as enfermarias, o centro cirúrgico acolhe as pacientes que fizeram cirurgia e ficam esperando passar o efeito da anestesia, o pré-parto é a sala para mulheres que chegam já em trabalho de parto e a assistência pós-aborto (APA), é realizada para os casos em que a paciente já chega com trabalho de aborto e precisa de curetagem. A unidade é de urgência e emergência e deve prestar o devido atendimento a todos esses tipos de situação. Entre os profissionais do atendimento estão 27 obstetras, 19 pediatras, um anestesiologista, um urologista, 4 ultrassonografistas, 42 enfermeiros e 94 técnicos em enfermagem.  A maternidade mantém a prática do parto humanizado, pelo qual a paciente pode ser acompanhada por alguém da família com quem ela se sinta segura. 

Reformas são aguardadas para o próximo ano. “Recebemos a visita de engenheiros da Prefeitura para fazer o levantamento sobre os tipos de obras a serem implementadas. Em breve, uma grande reforma deve acontecer na Maternidade”, informou Cícera Pereira, diretora administrativa e financeira, que também apresentou um pequeno balanço das atividades da Mãe Esperança relacionando os números registrados entre janeiro a julho de 2012 e janeiro a julho de 2013.

2012 – Janeiro a julho                  2013 – janeiro a julho

1.825 partos normais                  1.589 partos normais

614 cesarianas                            620 cesarianas

Total de partos: 2.439                  Total de partos: 2.279

1 óbito                                       1 óbito

Total de atendimentos: 15.574     Total de atendimentos: 16.166

Fonte: Renato Menghi

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