Domingo, 7 de abril de 2013 - 11h03
A Prefeitura de Porto Velho aguarda o resultado de um laudo técnico que será realizado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil para definir que ação irá tomar para conter o desbarrancamento que vem ocorrendo nas regiões ribeirinhas da capital, principalmente no distrito de Calama, o mais afetado com as erosões que passou a acontecer de maneira mais frequente nos últimos três anos. O desbarrancamento está destruindo toda a frente do distrito.
Essa informação foi passada pelo prefeito Mauro Nazif durante reunião que teve com uma comissão de moradores do distrito, ocorrida na última quinta-feira, 04. No encontro, o prefeito explicou que a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil esteve esta semana em Calama para fazer um levantamento preliminar sobre a situação.
O laudo técnico da inspeção deve sair dentro de uma semana, mas devido a gravidade do problema, o município acionou a Defesa Civil Nacional que dará a palavra final sobre o assunto. “A situação que vive a população de Calama é muito preocupante e precisamos envolver o Governo Federal para resolvermos de vez essa questão. A primeira medida que tomamos foi decretar o Estado de Calamidade para chamar a atenção da União para o problema, pois pretendemos buscar ajuda no Ministério da Integração”, explicou o prefeito.
O prefeito afirmou ainda que o problema maior não é a parte visível da destruição, e sim a erosão que ocorre por debaixo do solo com a infiltração das águas da chuva e do avanço do rio Madeira sobre a terra firme. Como a base do solo é arenosa, a infiltração e a erosão destroi toda essa base provocando o surgimento de espaços ocos debaixo da terra aumentando o risco de desmoronamento. “Essa situação é mais preocupante ainda porque não dá para ver a corrosão que está acontecendo por baixo da terra. Aí quem anda em cima não sabe o risco que está correndo porque não dá para ver o buraco que está lá embaixo. Mas a prefeitura está envidando todos os esforços para encontrar uma solução definitiva para esse problema”, disse o prefeito.
Laudo técnico
O coronel José Pimentel, coordenador municipal da Defesa Civil, também reconheceu que a situação é grave, mas ainda não é motivo para pedir a interdição da área afetada com o deslocamento das famílias para outra área. Ele também adiantou que medidas de segurança já foram tomadas como o isolamento de 500 metros no entorno da área afetada. “A Defesa Civil está mobilizada e atenta ao que vem acontecendo. Esta semana estivemos em Calama com uma equipe multidisciplinar onde tinha geólogos, engenheiros, e outros técnicos para fazer a batimetria no rio Madeira no local onde estão ocorrendo os desmoronamentos. Batimetria é a medição que se faz para saber a profundidade dos oceanos, lagos e rios e é expressa cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade com equidistâncias verticais, à semelhança das curvas de nível topográfico”, relatou.
O laudo preliminar vai indicar também se a aceleração do processo de erosão, que passou a acontecer nos últimos anos, está sendo provocado pelas usinas do rio Madeira. Como Calama fica distante cerca de 180 quilômetros do núcleo urbano de Porto Velho, as usinas descartam essa possibilidade. No entanto, o prefeito Mauro Nazif deixou claro no encontro que se for comprovado que as erosões estão sendo provocadas pelas hidrelétricas, as usinas serão acionadas para indenizadas as famílias afetadas e também investir em ações para resolver o problema.
Fonte: Joel Elias
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