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Prefeito de Rolim não revoga decreto de cortes despesas



Na tarde de quinta-feira, dia 22, o SINSEZMAT – sindicato dos servidores municipais da zona da mata de Rolim de Moura convocou uma assembleia com o Prefeito, Luiz Ademir Schock, onde participou membros do sindicato, secretariados e funcionários da prefeitura.

O prefeito de Rolim de Moura, Luiz Ademir Schock, publicou no último dia 21/10 o decreto Nº 3.368/2015 no Diário Oficial, o qual prevê a suspensão temporariamente do pagamento dos benefícios Salariais já concedidos concedente as Gratificações de Especialização, de incentivo a Escolaridade e Auxilio Alimentação.

De acordo com o prefeito foi feito novas contrações, mas devido a demanda ter aumentado, com duas escolas em funcionamento com prédios alugados, também disse que quando assumiu eram duzentas portarias, reduziu para a metade.

Além de suspender temporariamente o pagamento dos benefícios Salariais e Gratificações e Auxilio Alimentação, a partir de segunda-feira dia,26/10, o transporte escolar só será feito com os ônibus municipais, alegando não ter condições de continuar mantendo o convenio com os transportes terceirizados, também citou que pediu para o Secretário de Saúde que feche duas unidades de saúde para reduzir os gastos.

Em relato de um servidor presente na reunião o decreto não é a solução, e também o problema não e financeiro e sim desperdício.

Durante a reunião o presidente do Sinsezmat, Jose Luiz Alves Felipin, questionou o prefeito sobre o que administração fez e quanto economizou, já que a crise vem se alastrando a mês. Para o sindicato a opção de suspender o pagamento dos benefícios Salariais não será a solução e sim mais problemas, serão 1.481 pais de Família prejudicados.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, o corte prejudica a renda familiar dos servidores e pediu para o prefeito pensar melhor nas famílias e revogar o decreto, devido às consequências que poderão acontecer com esses cortes.

Os cortes, que devem durar pelo menos três meses e com isso os servidores ficaram em debito com as empresas, pagando juros de cartões empréstimos e financiamento gerando assim um grande transtorno e insatisfação.

Ao decorrer da reunião os representantes do sindicato apresentou outros caminhos que para pudesse ser tomado pela administração como diminuição dos cargos comissionado, horas e plantão extra e despesas fixas e renegociação de contratos, mas não houve comoção pela administração e manteve o decreto.

Fonte: Mário Jensen

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