Segunda-feira, 15 de janeiro de 2024 - 12h50
A propaganda oficial até que tentou convencer incautos moradores de que
vivemos em uma cidade segura, de que temos aqui a mais bem preparada segurança
pública do país, superior, inclusive, a de muitas cidades de primeiro mundo,
mas a catástrofe da violência em Porto Velho mostrou que as autoridades estavam
erradas. Agora, entramos na fase da retórica, com o anúncio de um pacote de
medidas para tentar combater a onda de selvageria que tomou conta da capital do
Estado.
Sempre foi assim e, agora, não poderia ser diferente. Quando o assunto
ganha notoriedade pelos efeitos espetaculares que produz, começa, então, um
debate relâmpago; lançam-se criticas em várias direções e são anunciadas
medidas que acabam não sendo executadas. É como se fosse oferecido um paliativo
à população e, depois, o esquecimento tem sido o caminho seguido.
Lembro-me que, ainda no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso,
foi aprovado um Plano Nacional de Segurança Pública que não conseguiu ir além
de promessas mirabolantes. Hoje, diante da constatação de que a situação só se
agravou, a opinião pública espera que as medidas aprovadas sejam levadas
adiante e colocadas em prática. Não é preciso muita engenhosidade para
identificar o descaso com que a questão da violência no Brasil é tratada tanto
pelos governos quanto pelos demais poderes da República. Chega de conversa para
boi dormir. É preciso que haja responsabilidade e maturidade na tomada de
decisão. Até quando a população de Porto Velho vai continuar passando por
situação como a de agora, para que se possa perceber os efeitos das medidas de
segurança pública?
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