Sábado, 28 de novembro de 2020 - 10h23
Se o Ibope estiver certo em sua aferição, o prefeito Hildon Chaves
(PSDB) vai permanecer por mais quatro anos no comando do município de Porto
Velho. Mas, como o Ibope não é infalível, e já deixou isso evidente em pleitos
anteriores, até domingo, muita coisa poderá acontecer.
Correligionários e simpatizantes da candidata Cristiane Lopes acreditam
numa virada de mesa. O aparecimento do deputado federal Léo Moraes no programa
eleitoral da representante do PP teria ajudado a impulsionar significativamente
a campanha. Pena que Léo deixou para fazê-lo em cima da hora, reclamam alguns.
Sinceramente, a essa altura do campeonato, não sei até que ponto a
participação de Léo pode influenciar no placar do jogo. Mas, em politica, tudo
é possível, ou melhor, quase tudo. Agora, não se pode negar que ele tem cacife
politico para fazer pender o barco eleitoral. Mesmo assim, convém aguardar o
resultado das urnas, para, só então, comemorar a vitória. Fazê-lo, antes, é
algo, no mínimo, temerário.
A história politica recente ou não está repleta de exemplos de
candidatos que cantaram vitória antes de o jogo acabar e foram surpreendidos.
Aqui mesmo, em Rondônia, tivemos o caso de um candidato que foi dormir
governador e, quando acordou, por pouco não teve uma sincope. E não era para
menos. Levou uma tremenda surra do adversário, que, até hoje, ainda não
conseguiu encontrar o caminho de casa.
Sexta-feira (27) houve debate entre os candidatos. Confesso que me esforcei
para ir até o último bloco, mas acabei sendo vencido pelo desânimo. Esperava
que a cidade e seus problemas crônicos, refletidos, principalmente, nos setores
da educação, saúde, esgotamento sanitário e água tratada, contra os quais a
população se debate desde há muito, e, consequentemente, como sair desse
cipoal, fossem o centro das discussões, mas o que vi foi um misto de hesitação,
despreparo e muita, mais muita falácia, de ambos os lados. Para mim, a questão
não é quem se saiu melhor, mas, sim, quem foi menos ruim.
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