Sexta-feira, 21 de maio de 2021 - 15h42
A oposição, no Senado,
se assanhou até que conseguiu instalar a CPI da Pandemia, destinada a
investigar eventuais irregularidades de autoridades e órgãos do governo no
combate à covid-19. Quem achava que a CPI fosse, de fato, contribuir para que
eventuais ilicitudes cometidas tivessem os seus autores identificados e, por
conseguinte, devidamente punidos na esfera judicial, decepcionou-se.
O que se tem visto, até
agora, não anima. Pelo contrário, revolta e entristece. Semana passada, os
senadores Renan Calheiros e Flávio Bolsonaro protagonizaram um espetáculo digno
de frequentador assíduo de botequim de quinta categoria. Ladrão e vagabundo
foram alguns adjetivos usados durante a troca de insultos.
O histórico, recente ou
não, de investigações promovidas por aquela Casa não autoriza o cidadão a
pensar que seria outro o caminhar da Comissão. Mas não é somente no Congresso
Nacional que assuntos de interesse da população andam a passos de cágado. Por
aqui as coisas não são diferentes. Alguém saber dizer que fim levou a CPI da
Energisa, criada pela Assembleia Legislativa, para apurar eventuais abusos
cometidos pela empresa contra os consumidores de energia de Rondônia?
No início, criou-se em
torno dela um barulho danado, mas, até onde se sabe, os trabalhos não lograram
o êxito desejado. O cidadão contribuinte, coitado, a quem sempre é repassado o
ônus, ainda não viu pagar os que tripudiam sobre seus direitos. Nesse sentido,
ele só tem reclamações a fazer.
Não quero, com isso,
dizer que sou contra a criação de CPI, desde que ela cumpra a função para a
qual foi criada, e não se transforme em palanque eleitoral, ou, então, busque
mecanismo de manobra política para se obter espaço na mídia. Não é sem motivo
que a CPI da Pandemia já foi apelidada de “CPI da Politicagem”. Isso é
inaceitável.
Lua de mel do prefeito Léo com a Câmara Municipal logo chegará ao fim
No começo, tudo são flores. Com o passar do tempo, elas murcham, perdem o vigor e acabam morrendo. Assim pode ser entendido o relacionamento entre o
Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico q
Prefeito Léo acertou na escolha para a Controladoria Geral
Léo Moraes assumiu no dia 1º de janeiro os destinos do município de Porto Velho, em uma solenidade bastante concorrida, que aconteceu no Complexo da
Igualitarismo ou igualdade rasteira: uma ilusão que parece justa, mas não é
Imagine-se que o mundo (a sociedade) é como um campo com muitas plantas diferentes: umas altas, outras rasteiras, algumas com frutos, outras com