Quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022 - 07h03
Começam a surgir as primeiras pré-candidaturas ao governo de
Rondônia. Alguns nomes já estão praticamente garantidos no tabuleiro
sucessório. Tudo indica que o ex-deputado federal Anselmo de Jesus será o representante
do PT, com o apoio de partidos de esquerda. O ex-governador Ivo Cassol quer
voltar ao poder, mas para isso depende de uma decisão judicial; antes, porém,
acima de qualquer coisa, da permissão Divina, sem a qual nem ele nem ninguém vai
a lugar nenhum.
Apenas para refrescar as memórias débeis, em 2020, o PT lançou
candidato à prefeitura de Porto Velho. Ramon Cujuí chegou em oitavo lugar, com menos
de sete mil votos. Uma votação pífia! E acredito que o mesmo acontecerá com o
senhor Anselmo de Jesus, caso resolva entrar na cova dos leões. Não por culpa
dele, é claro, mas de seu partido. Os escândalos do petrolão, do mensalão e do cuecão
destruíram a credibilidade do PT junto à opinião pública.
Foi-se o tempo em que o PT era o terror dos adversários. Hoje,
não assusta mais ninguém. Politicamente o PT está morto. Só se esqueceu de
deitar para ser enterrado. E o tiro de misericórdia será dado na eleição
presidencial deste ano, com a derrota do ex-presidente Lula, apesar de
institutos de pesquisas o colocarem na liderança das intenções de voto. Só não
sei quem será o escolhido pelo eleitor para jogar a pá de cal, mas essa decisão
são favas contadas. Engana-se quem quiser.
Não são poucos os que se consideram aptos a governar um estado
com tantos problemas como é o caso de Rondônia, mas sabemos que a missão política
não é tarefa fácil, como os discursos recheados de promessas proferidos durante
as campanhas eleitorais, que logo acabam desaparecendo no ar como fumaça. Governar é promover e prevenir. Ao corpo
politico cabe procurar estabelecer as regras mais adequadas à manutenção da ordem
e do desenvolvimento social. E o eleitor precisa ficar atento sobre essas e
outras questões, sempre de olho na realidade do momento, sem escrúpulos em
sacrificar ideias que se revelam incompatíveis com a nova conjuntura histórica.
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