Quarta-feira, 5 de julho de 2023 - 16h44
Ultimamente, nunca se falou tanto no
fortalecimento da democracia brasileira. A palavra tem sido mote de
conferências, seminários, palestras e outras coisas do gênero. O mais
impressionante, contudo, é que muitos daqueles que têm a responsabilidade de
zelar pela democracia brasileira são os primeiros a tripudiarem sobre o regime.
Como? Os exemplos são fartos e visíveis, desnecessário, portanto, enumerá-los.
Quando o assunto é democracia, não são poucos os
que dizem se orgulhar do Brasil. Mas, cá entre nós, você já parou um pouco para
pensar se a democracia que estamos construindo no Brasil é a democracia que
realmente queremos? Sinceramente, você acha possível compatibilizar um projeto
sério de desenvolvimento nacional com um regime contaminado pelo vírus da
corrupção? Como manter princípios republicanos da honradez em meio a tantas
patifarias que ferem de morte o ideário de constituição da nacionalidade? Até
quando vamos ter que conviver com inquietações e procedimentos profundamente
incompatíveis com a ética no trato da coisa pública?
Essas reflexões chegam a propósito do choque de
interesses envolvendo autoridades e politicos da República, muitos dos quais velhos
conhecidos da opinião pública, protagonistas do que há de mais sórdido na
política nacional. De um lado, parlamentares sedentos por nacos de poder, dão
ao governo os votos de que ele precisa para fazer passar seus projetos nas duas
casas legislativas. Em troca, o governo entrega aos “aliados” cargos públicos
para serem ocupados por apadrinhados e cabos eleitorais.
São esses, e não outros, os verdadeiros responsáveis
pela exposição da democracia brasileira a toda sorte de atropelos. Em nome das
liberdades civis e do regime democrático muitos saíram às ruas e outros tantos
pagaram com a própria vida, mas isso nada parece significar para alguns
segmentos da sociedade, acostumados aos porões úmidos e malcheirosos da politicagem.
Você acha que essa gente está realmente preocupada com o destino da democracia
brasileira, que deve ser preservada a qualquer preço, como bem maior do
cidadão? Sinceramente, não!
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