Domingo, 21 de abril de 2024 - 13h55
Quando o assunto é segurança
pública, logo aparecem alguns apressadinhos atribuindo às instituições
policiais a responsabilidade pelo atual estado de insegurança a que está
exposto à população de Porto Velho. A violência está presente nos quatro cantos
do país. Não é apanágio (maldito apanágio!) da capital do estado de Rondônia. Trata-se
de um fato incontestável. Agora, querer jogar nos ombros dos organismos policiais
a responsabilidade pelo quadro de intranquilidade reinante no seio da população
de portovelhense, é, no mínimo, uma atitude irresponsável com a qual não se
pode aceitar, sem protestar.
Inúmeros são os fatores que
contribuem para a violência. Assinalo alguns: 1) o temor ao Senhor é um
sentimento cada vez mais ausente em muitos corações, pois a pessoa que teme a
Deus é sábio, e a inteligência está em afastar-se do mal, como ensina o livro
de Jó, 28:28; 2) instabilidade econômica, causadora dos elevados índices de
desemprego, e a desigual distribuição de renda; 3) o êxodo rural desordenado e
sem planejamento urbano da nossa cidade, proporcionando o aparecimento de
bairros miseráveis, sem as mínimas condições de habitabilidade; 4) a degradação
moral da grande maioria dos nossos políticos, corroídos pelo vírus da
corrupção; 5 um Código Penal arcaico, que prima pela prisão, pura e simples,
sem qualquer preocupação com uma estrutura adequada do sistema penitenciário,
entre outras causas.
As instituições policiais têm
seus defeitos, pois são constituídas por pessoas. E pessoas erram. Afinal,
perfeito só Deus. Mas, com certeza, a polícia é a instituição mais exposta às
críticas. Isso porque é uma característica da nossa cultura cobrar por soluções
sem procurar conhecer as origens do problema. E, o que é pior, mesmo conhecendo
as causas, não procuramos fazer absolutamente nada para superá-las. Em
conclusão, é mais fácil apontar o dedo na direção do outro do que ter humildade
para assumir nossas próprias fraquezas. É ilusão pensar que o combate à
criminalidade depende de uma ação isolada dessa ou daquela instituição
policial, mas do esforço conjunto do governo e da sociedade. Uma policia bem
estruturada pode produzir bons resultados para a sociedade, mas não pode
resolver tudo sozinha.
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