Domingo, 9 de maio de 2021 - 10h01
Expressiva parcela da
população não aguenta mais ouvir falar de CPI. É CPI disso, CPI daquilo. Quando
um partido ou grupo político fica com raiva de quem está no poder, inventa uma
CPI. Hoje, só se fala na CPI da pandemia. Pelo jeito, é mais uma que não vai
dar em nada, como tantas outras CPI’s. Enquanto isso, pessoas continuam
morrendo por falta de vacinas. Em vez de brigar pela manutenção de privilégios
imorais, a turma do “quanto pior, melhor” deveria se preocupar mais com o povo.
Tenho as minhas reservas
do que vai sair no relatório da CPI, criada pela Assembleia Legislativa de
Rondônia, para investigar um de seus membros, suspeito de praticar
irregularidades. Seria bem melhor que esse pessoal falasse menos e agisse mais,
porém o que se tem visto é muito falação na mídia, onde cada um quer exibir
mais autoridade e competência que o outro. Depois, quando a gente vai examinar
o que um e o outro disseram não sai nada.
Esse relatório tem todos
os ingredientes para se transformar em mais um fiasco, assim como aconteceu com
a CPI da Energisa, que continua deitando e rolando em cima do consumidor,
praticando um desrespeito atrás do outro, e não aparece ninguém para colocá-la
em seu devido lugar. Tripudiando, inclusive, sobre leis sancionadas pelo
governador Marcos Rocha, a partir de projetos aprovados pela Assembleia
Legislativa.
A contumaz morosidade
com que a Comissão vem conduzindo o caso do parlamentar, não consegue esconder
certa desídia de seus membros. É como se o que estivesse em jogo fosse algo secundário,
sem nenhuma importância, permitindo, assim, que fundadas e preocupantes dúvidas
pairem no seio da população. Não custa repisar, contudo, que, no próximo ano,
haverá eleições. Ao contrário do que muitos pensam, nem todo mundo tem memória
curta. Ou essa gente cumpre as tarefas que lhe foram atribuídas nas urnas por
mandamento constitucional, ou será difícil conter a apatia do eleitor, cada dia
menos tolerante para com os que o enganaram e preparam-se para enganá-lo
novamente.
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