Segunda-feira, 14 de agosto de 2023 - 10h23
Poucos prefeitos tiveram o privilégio de chegar tão alto em
matéria de popularidade quanto o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, a
ponto de ocupar lugar de destaque no ranking dos melhores do país. Afinal,
setenta e cinco por cento de aceitação popular não é para qualquer um. O
escolhido precisa reunir um conjunto de atributos indeléveis como seriedade,
competência e transparência no trato dos negócios públicos, entre outras
qualidades.
Arrisco-me a dizer que o ex-prefeito Chiquilito Erse bateu todos
os recordes de aprovação população nas duas oportunidades em que administrou o
município de Porto Velho. Embalado pelas obras do PC, que transformaram Porto
Velho num canteiro de obras, o ex-prefeito Roberto Sobrinho conquistou a
simpatia de muitos portovelhense, chegando, inclusive, a ser apontado como uma
das personalidades mais influentes do Estado de Rondônia, mas aí explodiu o
escândalo da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (EMDUR) que o mandou
para a cadeia e, de quebra, ainda triturou sua popularidade, de maneira que Sobrinho não conseguir se eleger nem
para guarda de quarteirão, com todo respeito aos que exercem essa importante
profissão.
Alguns podem até considerar exagero de minha parte, mas eu não
deixaria o ex-prefeito José Guedes fora da galeria dos melhores que passaram
pelo Palácio Tancredo, por vários motivos. Enumerá-los, portanto, seria
cansativo, porém faço questão de realçar seu tirocínio e extraordinário zelo no
trato dos recursos públicos. Sua administração teve problemas? Claro! Não há
obra humana perfeita. Aliás, só Deus é perfeito. Mas não se pode negar que Guedes
entrou e saiu pela porta da frente, de cabeça erguida, sem carregar nenhuma
nódoa em sua biografia como cidadão e político probo.
Hildon Chaves desfruta hoje de popularidade invejável. Isso não
se discute. É fato. Qual político não gostaria de estar em seu lugar? Tamanha
aceitação popular o credencia a brigar pelo governo de Rondônia, ou até por uma
vaga no Senado, mas ele sabe que, para chegar tão longe, vai precisar
conquistar o eleitor do interior, sem o qual jamais alcançará sucesso em suas
pretensões políticas.
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